O tradicional Sítio São João instalado todos os anos em Campina Grande durante o mês de junho, no período junino, pode ser a nova atração turística de João Pessoa. Foi que revelou o idealizador do projeto, o vereador João Dantas, que negocia a possibilidade com setores da iniciativa privada.
“Há um desejo nosso e da equipe em montar o Sítio, em uma alta temporada, na nossa Capital. Nós estamos com esse desejo e mantendo algumas interlocuções. É possível que isso aconteça ainda este ano em João Pessoa, que é uma cidade linda e histórica”, disse Dantas.
Dependendo das negociações, o Sítio São João poderá ser instalado nas proximidades do Mangabeira Shopping, do Centro de Convenções ou até mesmo da Estação Ciência. “O Sítio sendo montado na Capital, seria uma nova experiência e também seria uma forma de mostrar aos turistas que chegam a João Pessoa a nossa tradição”, afirmou.
João Dantas revelou ainda que o espaço que pode ser montado em João Pessoa deve ser maior que o original, instalado na Rainha da Borborema. “Sempre pode ter mais coisas. Esse projeto nunca foi montado como foi concebido. Ele é montado em formato, lugares diferentes, mas sempre seguindo essa linha da trajetória e formação do povo nordestino”, destacou.
Por duas oportunidades, enfatizou o criador, o Sítio São João já foi montado no Parque do Anhembi, na capital paulista, durante feiras nordestinas, ampliando a divulgação das tradições do Nordeste.
Dantas também garantiu que o Sítio São João estará presente no próximo ano em Campina Grande, durante os festejos juninos. “Podemos trabalhar esse projeto fora até o mês de abril e depois trazê-lo de volta. Existem as dificuldades, mas essa questão de perda não haverá nem para um lado, nem para o outro. A cultura é nossa, é do povo. Ela não tem dono”, garantiu.
De acordo com o idealizador, a Paraíba tem um potencial turístico muito grande e quanto mais coisas da cultura puder ser mostrado e apresentado, melhor para todos.
Segundo Dantas, o Sítio São João apresenta ao turista as casas em estilo rural, meios de propulsões e de ciclos econômicos da farinha, do algodão, do couro e das fibras. “Enfim, as pessoas irão se reencontrar com as casas de farinha, as bodegas, terão mais conhecimento sobre o espírito de religiosidade do povo, sobre a musicalidade, a poética, a flora regional. Tudo isso pode ser encontrado nessa obra que nos remete ao passado”, garantiu.
Fábio Cardoso e André Gomes
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