Empresas de receptivo podem aderir à economia criativa na Paraíba

Paraíba

Personagens de economia criativa podem incrementar as informações turísticas culturais da Paraíba. Esses artistas não são guias de turismo, mas se encaixariam perfeitamente em pacotes de empresas de receptivo para contar histórias pela Paraíba afora. “As agências de receptivo precisam saber que elas podem contratar esses personagens de economia criativa para também fazer o diferencial da sua empresa”, apontou a gestora de Turismo do Sebrae da Paraíba.
E não faltam exemplos que têm oferecido um app para os turistas que visitam algumas cidades paraibanas, como Zé Curió (Solânea), Dom Quixote Literário (Remígio), Virgulima de Campina (Campina Grande), Jackson do Pandeiro (Alagoa Grande) e Pedro Américo (Areia). O Virgulima de Campina tem sido case de sucesso apresentado em diversos eventos, como no ano passado, quando fez uma palestra na Vila do Saber durante a Expo Abav Internacional de Turismo, realizada em São Paulo.
Regina Amorim aponta que, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), a economia criativa é um setor estratégico responsável por 10% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. “Portanto, a economia criativa é a grande estratégia do século 21”, enfatiza. “A economia criativa trabalha com recursos que não se esgotam, mas que se renovam e se multiplicam, como Criatividade, Cultura, Conhecimento e Tecnologia”.
Uma das definições da economia criativa seria “uma mistura de valores econômicos e valores culturais”. O comércio mundial de bens e serviços criativos deve movimentar 6 trilhões de dólares até 2020.
Segundo a gestora do Sebrae, o Brasil está entre os maiores produtores mundiais de criatividade. A cadeia da indústria criativa nacional movimenta mais de 2 milhões de empresas brasileiras, o equivalente a 3% do PIB, ou total produzido no Brasil. “As novas tecnologias conectam a cultura (das artes ao entretenimento) à economia, abrindo um leque de oportunidades econômicas baseadas na criatividade.”
A economia criativa inclui as áreas de artesanato, arte popular e festa popular, arte visual, arte cênica, áudio visual (cinema e publicidade), Arquitetura, Comunicação (TV e rádio), Design, Digital (games, aplicativos e startups), Editoração, Gastronomia, Música e Moda.
Regina Amorim ministrou uma palestra sobre Economia Criativa, durante o Feira do Empreendedor realizado em Patos, na semana passada.

Fábio Cardoso

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