Para tornar mais eficiente o processo de recolhimento e descarte correto do lixo produzido em seus aeroportos, a Infraero adotou ao longo dos anos pontos de coleta seletiva em todos os terminais administrados pela Rede. Entre 2015 e 2017 foram coletadas mais de 1.100 toneladas de lixo, entre papelão, plástico, metal e vidro; em apenas 10 dos principais aeroportos da empresa. O levantamento foi feito pela Superintendência de Meio Ambiente da estatal com base nos dados repassados pelas cooperativas que receberam os resíduos durante o período.
Os aeroportos pesquisados foram os de Congonhas (SP); Santos Dumont (RJ), Curitiba (PR), Cuiabá (MT); Manaus (AM); Pampulha (MG); Recife (PE); Salvador (BA); Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE). Estes três últimos foram concedidos à iniciativa privada no início de janeiro de 2018. Nos terminais sob administração da Infraero há ao menos duas cooperativas de reciclagem cadastradas e, com os materiais recicláveis, ajudam a garantir a renda de, em média, 40 cooperados por mês, em cada aeroporto.
Por meio desta ação, foi possível realizar melhorias na separação, armazenamento e até mesmo conscientização dos passageiros quanto ao descarte do lixo produzido. Segundo o superintendente de Meio Ambiente da Infraero, Fued Abrão Junior, o intuito é realizar a coleta seletiva com repasse às cooperativas nos demais aeroportos da empresa. “A proposta é incentivar cada vez mais a adoção dessa pratica no âmbito dos aeroportos, já que além dos benefícios ambientais e sociais, há a redução de custos com destinação em aterros”, destaca.
Apesar da ação direta da coleta dos resíduos ser repassada para as cooperativas cadastradas apenas nestes 10 terminais, Fued ressalta que todos os 50 aeroportos administrados pela Rede Infraero têm pontos de coleta seletiva e outras ações são executadas nos demais terminais.
“Esses 10 foram selecionados por serem mais representativos. Por ser uma empresa pública, com responsabilidade socioambiental e, considerando o decreto 5940/2006, os materiais recicláveis coletados são doados a cooperativas e associações, contribuindo para a geração de renda dos trabalhadores locais”, conta. O decreto citado pelo superintendente institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.
Assessoria de Imprensa da Infraero
