Abav-SP realiza 73º Fórum Executivo

Brasil

No final de agosto, na sede da Abav Nacional, realizou-se a 73ª edição do Fórum Executivo da Abav-SP. Na oportunidade, foi abordado o tema “Relacionamento entre Agências de Viagens e Operadoras”. Objetivo: compreender as expectativas e necessidades de agências e operadoras; estreitar e melhorar o relacionamento entre as partes; incrementar negócios com qualidade e rentabilidade; e estabelecer parcerias de longo prazo
.O formato desta edição contou com a presidente da Braztoa e vice-presidente da Abav Nacional, Magda Nassar como entrevistada pelo presidente da Abav-SP, Edmilson Romão. Marcaram presença empresários, diretores e gerentes das agências de viagens. Ao pingue-pongue de perguntas e respostas, agregaram-se comentários de participantes.
Na interlocução com Magda Nassar, Edmilson Romão lembrou que “o futuro do associativismo, agenciamento e operação das agências de viagens passa pelo ambiente disruptivo em que vivemos”, numa alusão ao mundo contemporâneo, pautado pelas inovações digitais. Afinal, negócios disruptivos surgem do dia para a noite e podem aniquilar empresas e até setores inteiros, por conta da quebra de continuidade.
A presidente da Braztoa argumentou que o associativismo é fundamental para representar interesses políticos nas mais elevadas esferas do poder. “Vivemos em um país que quer receber e não dar recursos para o Turismo se desenvolver, até em razão da ignorância que ainda predomina sobre a importância do setor e da rede de distribuição”. Na oportunidade, lembrou da Kodak, que resistiu e sucumbiu às transformações. “Por isso, todos devemos perceber a importância da união. “Os benefícios do associativismo resultam do grau de engajamento dos associados”, resumiu Romão.
A executiva assegurou que “a linha entre operadoras e agências de viagens está cada vez mais tênue. Alguns se perderam no caminho e outros já encontram meios de conviver com a Internet e com a vinda de empresas estrangeiras para competir com as operadoras e agências”. E acrescentou: “Segmentação é a palavra-chave. Foco e excelência de atendimento proporcionam vantagem competitiva. Hoje eu encontrei um caminho que une turismo e tecnologia e me deixa muito feliz. Tenho orgulho da minha história profissional, com mais de 30 anos de experiência”, concluiu.
Outras questões correlatas foram colocadas e discutidas, em clima de amistosidade e busca conjunta de soluções tanto para agências como para operadoras, especialmente na interface com os clientes.
Neste contexto, todos consideraram fundamental unir forças para a conquista do reconhecimento da profissão, lembrando que, para a atividade de agenciamento ser reconhecida foram necessários 13 anos de luta; pois o Projeto de Lei 5.120, proposto pela Abav em 2001, só foi aprovado pela Câmara em 22 de abril de 2014.
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