Processo de registro das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil avança

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O reconhecimento das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil ganha mais um espaço para debates. Entre os dias 11 e 13 de outubro, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estará presente no II Festival de Forró da Chapada, em Mucugê (BA), evento que busca valorizar as raízes desse bem cultural, colocando seus detentores como os principais agentes nas discussões no processo de registro.

No dia 12, será realizado Encontro de Forrozeiros da Chapada, na Câmara de Vereadores de Mucugê, às 9h30. Na ocasião o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, Hermano Queiroz, irá se reunir com representantes de várias prefeituras do estado da Bahia, músicos, dançarinos, produtores e pesquisadores, para discutir a importância e reunir informações para a instrução do pedido de registro das Matrizes Tradicionais do Forró.

A programação do Festival atende também à proposta de salvaguarda, que é a transmissão de saberes relacionados ao forró, através de aulas de sanfona, ritmos e danças, além de shows com diversos artistas.

O Forró como Patrimônio Cultural
Em setembro de 2011, a Associação Cultural Balaio do Nordeste encaminhou ao Iphan o pedido de registro das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil. Desde então estão sendo realizando fóruns estaduais com objetivo de mobilizar os forrozeiros, promover espaços para o debate de questões importantes para a dinâmica do forró nos estados e discutir questões pertinentes ao pedido de registro. Atualmente, o processo no Iphan está na fase de identificar que povos praticam o forró e em que locais isto acontece no Brasil.

Assessoria de Comunicação Iphan