Confederação Brasileira deve fazer um censo para conhecer quadrilheiros

Brasil

A Confederação Brasileira dos Quadrilheiros deve criar uma cartilha que irá balizar o trabalho de reconhecimento e necessidades dos profissionais que atuam nas quadrilhas juninas em todo o país. Uma das propostas seria a realização de um censo nacional e, posteriormente, a criação de uma carteira nacional de quadrilheiro. A ideia também é buscar projetos para a melhor gestão das quadrilhas, bem como recursos federais para o movimento junino nacional.

De acordo com Lima Filho, presidente da Associação das Quadrilhas Juninas de Campina Grande, para que esse trabalho tenha peso e consistência, é urgente saber quantos e quem são os quadrilheiros que atuam em todo o Brasil. Com esse levantamento, explica, fica mais legitimada a busca de parcerias no comércio, por exemplo, na compra de tecidos, calçados, maquiagem para os quadrilheiros, entre outros setores produtivos de formação das quadrilhas juninas.

Lima Filho, que participou em Brasília do II Simpósio de quadrilhas juninas, realizado nos dias 13 a 15 de dezembro, disse que ainda não há uma data para o começo do censo. Primeiro, a confederação está procurando parcerias ou apoio de uma entidade pública para a criação de um aplicativo que permita a realização do censo.

Durante o simpósio, estiveram juntas nos três dias assistindo palestras, algumas das principais personalidades ligadas ao forró nordestino, como Marcos Salmo, do Ceará; Jandir Souto, de São Paulo; Mahatma Gandhi, de Campina Grande, além de Lima Filho, que foram palestrantes e debatedores abordando diversos temas relacionados com o movimento junino. No fórum aconteceram varias palestras e discussões sobre o forró e o processo de reconhecimento como bem Cultural imaterial pelo Ipham.

Também houve espaço para shows com especiais, como os de Elba Ramalho, Quinteto Violado e Lucy Alves, entre outras atrações, como Quadrilhas juninas e grupos folclóricos.

Fábio Cardoso

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