Brasileiros nos EUA e Europa lideram atendimentos de seguro viagem

Cotidiano

Entre os quase 1,5 milhão de brasileiros que embarcaram para um destino internacional em 2018, 54% se dirigiram à Europa ou América do Norte, representando cerca de 800 mil turistas, segundo dados da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo).

O aumento no número de viajantes para estes destinos tem gerado também uma elevação nos atendimentos de seguro viagem. De acordo com a APRIL Brasil Seguro Viagem, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Canadá, Itália, França, Reino Unido e Alemanha figuram entre os dez países com mais casos atendidos pela empresa. Outro destino na lista é a Irlanda, muito procurada para viagens de intercâmbio.

Do total de atendimentos registrados pela APRIL Brasil em 2018, 55% foram de ocorrências médicas; 33% de questões práticas relacionadas à própria viagem, como atraso e cancelamento de voo, extravio de bagagem ou cancelamento; e os 12% restantes foram solicitações de informações ou reembolso.

“Atualmente, 25% dos passageiros que acionam o seguro estão em viagem pelos Estados Unidos, 8% estão em Portugal e 5% na Espanha”, afirma o CEO da APRIL Brasil Seguro Viagem, Luiz Gustavo da Costa.

Os dados da fornecedora de seguros mostram que essa tendência não está apenas relacionada ao destino em si, mas sim com o tipo de viagem, já que esses são países onde os turistas passam férias mais longas.

Isso acontece porque, em uma viagem, o corpo passa por várias situações que podem afetar o sistema imunológico: ansiedade e estresse à véspera do embarque, múltiplos voos e conexões de longa duração, dias cansativos com poucas horas de sono, consumo maior de fast food, mudanças bruscas de temperatura, entre outros. Esses fatores vão causando um desgaste progressivo na saúde do viajante, que pode culminar com uma gripe, dor de garganta, sinusite ou problemas gastrointestinais, por exemplo.

No entanto, a APRIL Brasil alerta para a necessidade do seguro mesmo em viagens curtas, em que os turistas também estão sujeitos a outros problemas, como extravio de bagagem, cancelamento de voo ou até mesmo ocorrências mais graves, como acidentes que resultam em urgências médicas – casos inesperados, que independem da condição física do passageiro.

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