Grupo apresenta projeto de reforma das Laranjeiras; Investimento pode chegar a R$ 100 milhões

Esportes

O grupo Laranjeiras XXI, composto por sócios, conselheiros e torcedores do Fluminense, apresentou, nesta quarta-feira (08), detalhes do projeto de reforma do Estádio Manoel Schwartz. Informações como a capacidade para 15 mil pessoas no modelo “arquibancada raiz” e estilo “alçapão” e a construção de um prédio administrativo com uma megaloja e um museu foram confirmadas. A novidade ficou por conta das imagens do projeto e do pedido de apoio aos candidatos que concorrerão à presidência do clube no próximo mês.

Caíque Pereira, Diogo Bueno, Gustavo Marins, Nardo Gutlerner, Nestor Bessa, Ricardo Lafayette e Sergio Poggi, os responsáveis pelo projeto de revitalização, fizeram questão de ressaltar que não têm fins políticos e colocaram o trabalho à disposição de todos os concorrentes ao pleito de 8 de junho.

“Estamos em um ano eleitoral, mas o projeto é apolítico, e o único beneficiário é o Fluminense. O clube não terá custo algum. É zero. O projeto é vital para a nossa sobrevivência. O interesse nosso é que o próximo presidente tenha essa sensibilidade. Ele tem de pensar mais no clube do que na política. A situação é dramática e, a partir de Laranjeiras, podemos começar a mudar a situação”, disse Gustavo Marins.

A reforma das Laranjeiras, no entender do grupo, não afetará na utilização do Maracanã, cujo clube passou recentemente a administrar em parceria com o Flamengo, e tampouco em um eventual projeto de um futuro estádio. Além disso, o projeto não teria custos ao clube, buscando outras formas de arrecadação de recursos para seu financiamento.

De acordo com a proposta inicial, os recursos para a reforma não sairão dos cofres do Fluminense. Atualmente, os membros estão captando recursos junto a sócios, conselheiros e torcedores próximos para viabilização desta primeira fase do projeto, que é a viabilização junto aos órgãos competentes. Segundo os integrantes, este valor é de aproximadamente R$ 1 milhão e 75% dele já foi captado, mas ainda não depositado por aguardar a conclusão da eleição.

Temos 75% do valor da fase inicial do projeto, de estudo para poder apresentar aos órgãos competentes, assinado e captado. Não foi depositado por conta da situação eleitoral. A gente seria irresponsável de fazer sem ter a definição da situação do clube – completou Diogo.

O projeto como um todo tem um custo estimado entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões. Para alcançar tal valor, o grupo buscará recursos através do investimento de empresas, contratos de patrocínios, financiamento coletivo de torcedores e leis de incentivo. O grupo tem mapeado possíveis investidores e teve conversas iniciais com três das sete maiores empresas do país, segundo Diogo Bueno.

G1

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