Ministro do Turismo diz que Brasil precisa ter até 10 companhias aéreas para reduzir preços e aumentar rotas

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O ministro do Turismo, Álvaro Marcelo, criticou, nesta segunda-feira (10), a inclusão dos preços das malas no valor das passagens aéreas, taxando a decisão do Congresso Nacional como um “retrocesso”. Na opinião dele, o presidente Bolsonaro deve vetar o projeto aprovado tanto na Câmara como no Senado Federal.

Segundo o ministro, o espaço aéreo brasileiro deveria ser ocupado por pelo menos de 8 a 10 companhias aéreas, o que acirraria a competição entre elas, o que resultaria a redução dos preços das passagens.

“Você pega o exemplo da Argentina, que tem um quarto de nossa população e tem oito empresas aéreas operando. O que vai trazer a redução das passagens aéreas e aumento do número de rotas, de destinos e a conectividade vai ser exatamente a competitividade, a concorrência entre as empresas. Por isso, no Brasil, nós precisamos de ter pelo menos de oito a 10 companhias aéreas operando no espaço aéreo”, reforçou o ministro.

Nessa lógica, apontou Marcelo Álvaro, o repasse dos preços das malas nas passagens é um fator negativo, tendo em vista as companhias aéreas que operam no sistema low cost (com baixo custo operacional) poderão não se interessar em operar no Brasil.  “O objetivo de separar o valor das bagagens nas passagens é exatamente para atrair os voos low cost, quando as empresas aéreas, que têm esse serviço, vão conseguir oferecer uma tarifa melhor ao usuário. Então, é importante uma ação do Governo Federal, do presidente Bolsonaro, de tentar atrair novas empresas aéreas para o mercado brasileiro.”  

Fábio Cardoso

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