Discursos políticos marcam abertura da Expo Internacional de Turismo em São Paulo

Cotidiano Eventos

A abertura da Expo Internacional de Turismo Abav 2017, nesta quarta-feira (27), no Expo Center Norte, em São Paulo, foi pautada pela cobrança e crítica ao atual política nacional, cheia de denúncias de corrupção, crise no setor de segurança pública e total inércia nos debates quanto a um projeto amplo de turismo, focado na discussão e aprovação da Lei Geral do Turismo, que caduca no Congresso Nacional há vários anos.
Entre os discursos e críticas, o mais enfático foi o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, que, além de revelar que o Estado (Governo) atrapalha o desenvolvimento das atividades turísticas, Ministério Público trabalha contra e é preconceito com a atividade. Ele citou que um projeto de construção de um resort no Brasil que leva mais de 12 anos para ser concluído. Em nenhuma economia do mundo isso é admissível.
A presidente da Braztoa, entidade de reúne as maiores e principais agências de operadoras do Estado de São Paulo, Magda Nassar, também não poupou a classe política brasileira, afirmando que a sociedade está incrédula com os seus governantes e que esse é o momento é propício para uma mudança ampla e radical. “O Turismo precisa de menos impostos, menos corrupção e um novo olhar do poder público para poder crescer ao nível de outros grandes países”, desabafou Magda.
Enquanto as atividades turísticas do Brasil representam 11% do PIB (Produto Interno Bruto), na Colômbia esse índice chega a 14% e o Chile a 28%. O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação segue a mesma linha, e disse que o Brasil é o 5º maior exportador do mundo, mas não consegue acompanhar outras potências econômicas por conta de uma série de restrições. “O mundo quer manter relações comerciais com o Brasil, mas parece que ele não pensa da mesma forma”.
Fabio Cardoso – Foto: Jefferson Severino

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