Ex-prefeito de Campina Grande assina ordem de serviço da Infraero

Paraíba

A colunista Andreza Matais, do Estadão, revelou em sua coluna online no último sábado (17) a atuação do deputado federal e ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, na assinatura de uma ordem de serviço para a instalação de equipamentos no Aeroporto Presidente João Suassuna, naquela cidade, na Paraíba.
Conforme a colunista, o ato é ilegal, já que o deputado não teria essa prerrogativa. Inclusive, Matais afirma que Veneziano tem ligação direta com um dos sócios da empresa ganhadora da licitação da Infraero.
A reportagem do Turismo em Foco apurou que o aeroporto de Campina Grande possui um elevador e escada para acesso ao mezanino. Campina Grande teve um aporte de R$ 8,7 milhões para aquisição de um sistema ELO, de corredor de solo e escada, para acesso dos passageiros em ambiente climatizado.

Ler informação completa publicada na coluna:
A Infraero contratou a Empresa Brasileira de Soluções Aeroportuárias (EBSA) por R$ 8,6 milhões para a instalação de elevadores e escadas para embarque e desembarque no aeroporto de Campina Grande, na Paraíba.
No ano anterior ao negócio, fechado em 2017, a firma tinha entre os seus sócios o atual diretor comercial da estatal, Marx Rodrigues. A ordem de serviço foi assinada em 2018 pelo presidente da Infraero, Antônio Claret, e pelo deputado Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que não tem competência para rubricar o documento.
O deputado Veneziano Vital do Rêgo diz que “é obvio” que “não tem atribuição para assinar ordem de serviço” e que só o fez a “convite do presidente da Infraero”. Ele não respondeu sobre sua relação com o diretor Marx Rodrigues.
Em 2008, Marx Rodrigues foi assessor parlamentar do então deputado e atual ministro do TCU Vital do Rêgo, irmão de Veneziano. Rodrigues, que também é paraibano, deixou a EBSA em janeiro de 2016. Sete meses depois, foi para a Infraero.
A Infraero diz que “desconhecia a informação” de que a EBSA teve como sócio o diretor Marx Rodrigues, que a contratação se deu após processo licitatório “amplamente divulgado”.
Redação