Aeroporto de João Pessoa só tem combustível para três dias

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Um relatório da Infraero de 11h09 apontava que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Palmas (TO), Recife (PE), Maceió (AL) e Aracaju (SE) tinha combustível suficiente para abastecer as aeronaves até hoje, em razão da greve de caminhoneiros e do bloqueio às distribuidoras. O relatório apontava ainda, que o Aeroporto Presidente Castro Pinto, na Região Metropolitana de João Pessoa, só teria combustível suficiente para três dias.
Congonhas é um dos três aeroportos mais movimentados do país. É nele que fica a rota de maior circulação de passageiros do Brasil, a ponte aérea Rio-São Paulo. De Congonhas para João Pessoa, há apenas um voo direto operado pela Gol Linhas Aéreas.
O alerta foi dado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago), no “relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros”. O relatório diz respeito apenas aos aeroportos administrados pela Infraero; os gerenciados por empresas privadas não entram na lista. Brasília, por exemplo, restringiu, também ontem, o recebimento de aeronaves com pouco combustível no terminal.
Recomendação
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse recomendar aos passageiros “com voos marcados para os próximos dias que consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos até que a situação se normalize”. A Abear, associação que representa companhias aéreas, não se manifestou.
Em nota, a Infraero informou estar “monitorando o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais e já alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível na origem e destino do voo”.
Redação com Agência