Uber encerra o mapeamento de ruas de João Pessoa

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O projeto de mapeamento da Uber no Brasil, que teve início no fim do ano passado, chegou a João Pessoa e será concluído nesta sexta-feira (23), com a captação das últimas imagens. No total, de acordo com a empresa, já foram mapeadas cerca de 200 mil km de vias em mais de 15 cidades do país, incluindo a capital paraibana. Agora, a equipe segue para as cidades de Natal e Fortaleza.
Para mapear João Pessoa, uma equipe específica da Uber utilizou mais de dez veículos equipados com dispositivos de alta tecnologia, a exemplo de receptores, radares a laser e câmeras de alta precisão. O trabalhou foi realizado ao longo das últimas semanas e, por enquanto, ainda não é possível mensurar quantas vias ou quilômetros foram mapeados na cidade. O mapeamento da Uber no Brasil está previsto para ser concluído até o início do segundo semestre.
Com isso, João Pessoa soma-se a outras cidades do mundo em que o projeto de mapeamento já foi concluído ou está em vigor, como nos Estados Unidos, México, Reino Unido, África do Sul e Austrália, por exemplo. De acordo com a empresa, o trabalho consiste em uma combinação de tecnologias de mapeamento para fornecer a infraestrutura adequada para os aplicativos da Uber.
“Mapas precisos são o coração do nosso serviço e a espinha dorsal do nosso negócio. Na verdade, a Uber não existiria se os mapas digitais não tivessem sido criados primeiro”, afirmou Michele Biggi, gerente geral da Uber no Norte e Nordeste.
A iniciativa é fundamental para a Uber porque a experiência do usuário com o aplicativo baseia-se principalmente em informações fornecidas pelos mapas: quando ele insere o local em que quer esperar pelo carro e qual será seu destino, por exemplo. Da mesma forma, é com base nas informações dos mapas e GPS que o algoritmo da Uber calcula o horário estimado de chegada e o local e horário exatos onde os usuários devem esperar pelo motorista.
Os mapas já existentes são um bom ponto de partida, mas algumas informações não são relevantes para a Uber, como a topografia oceânica, por exemplo. Segundo Biggi, “há dados sobre os quais precisamos saber muito mais, como padrões de tráfego e locais precisos para embarque e desembarque. Precisamos também ser capazes de proporcionar uma experiência perfeita aos usuários em partes do mundo onde não há mapas detalhados ou nem mesmo sinais de rua”. Para acompanhar mais detalhes do projeto, visite uber.com/mapping.
Celina Modesto, com assessoria de imprensa