Uma pesquisa de qualidade dos serviços e atendimento das empresas de ônibus rodoviários interestaduais mostrou que os passageiros estão mais satisfeitos. A pesquisa da ANTT (Associação Nacional de Transportes Terrestres) ouviu 21.480 passageiros e mostra que conforto, segurança, higiene e pontualidade são, na ordem, os fatores que mais os usuários se importam nas linhas que servem diferentes Estados.
De acordo com o levantamento referente a 2018, a satisfação dos usuários chegou a 75,2%, enquanto que, no levantamento anterior, realizado em 2014, o índice foi de 71%.
A pesquisa foi realizada no período de 9 de dezembro de 2017 a 30 de abril deste ano. Entre os dias 15 de dezembro de 2017 e 15 de janeiro de 2018, a empresa de pesquisa suspendeu os trabalhos por considerar o período atípico para a realização das entrevistas. A pesquisa foi retomada entre 16 a 31 de maio de 2018 e de 15 a 21 de junho de 2018.
Melhores empresas
A pesquisa de satisfação também apurou as opiniões dos passageiros em relação às principais empresas de ônibus que prestam serviços regulares. Pelo Índice de Satisfação com a Empresa – ISE, a pesquisa classificou as melhores e piores companhias sob a visão do usuário. Foram 138 empresas analisadas pelos passageiros.
A empresa JJ Tur Transportes e Turismo Ltda, de Anápolis, em Goiás, ficou em primeiro no ranking com o indice 83,7. A empresa Transporte Rodoviária de Passageiros Total, da Paraíba, e que faz a linha João Pessoa – Recife, ficou em 13º no ranking, com o índice 79,4, na frente de empresas de maior porte como a Guanabara, que ficou em 61º no ranking, obtendo o índice 75,4.
A Expresso Gardênia, de Belo Horizonte, foi a pior colocada na pesquisa, com índice de 48,9. Em penúltimo, aparece a Colitur Transportes Rodoviários, de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, com índice de 54.
O levantamento levou em conta, para o resultado final, a SEReg – Satisfação com a Empresa na Região, ou seja, considerando as características das operações locais, que podem variar de acordo com a área atendida. Há regiões onde as rodovias são boas e, em outras, as estradas são de terra ainda.
Outros fatores também podem influenciar na percepção do passageiro, como a proximidade que a empresa tem com determinadas comunidades, o que pode ocorrer com viações menores em locais com menos habitantes. A metodologia procurou, entretanto, utilizar o maior número de critérios comuns a cada empresa de ônibus independentemente de onde possui linhas.
Redação com Diário do Transporte – Foto: Eron Assunção/PE Ônibus Clube
