O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, anunciou na noite desta quinta-feira (20), em palestra em Criciúma (SC), que a linha de crédito Prodetur+Turismo chegou à marca dos R$ 2 bilhões divididos em 57 projetos apresentados, sendo 49 do setor público e oito da iniciativa privada. As propostas vêm de 45 municípios de 16 estados brasileiros, sendo Santa Catarina o estado que mais apresentou demandas: até o momento foram 26 projetos que somam R$ 559,8 milhões.
Na sequência, aparecem o Rio Grande do Sul, com nove propostas (R$ 339,4 milhões), e o Paraná (R$ 398,3 milhões), com seis. Os estados da Região Sul foram os primeiros a receber visitas do Prodetur Itinerante, que leva equipes técnicas do Ministério do Turismo para criar um canal direto de orientação e atendimento entre o contratante (cliente público ou privado) e o contratado (bancos de desenvolvimento).
Segundo o ministro do Turismo, o sucesso do programa de crédito é uma forte expressão da vitalidade do setor. “Quando as políticas públicas conversam com os desafios do país, o resultado é esse. O turismo é uma pauta moderna, frutífera, que alavanca grandes economias no mundo. No Brasil, vemos que não é diferente: tanto governos quanto empresários têm grandes projetos para contribuir com o crescimento da nação. O Prodetur é a oportunidade para realizá-los”, comentou.
O Selo Oficial + Turismo, concedido a propostas alinhadas às diretrizes da política nacional de turismo, já foi concedido pelo Ministério do Turismo a 37 projetos. O carimbo identifica que o documento passou por análise prévia do MTur e receberá prioridade de tramitação junto ao banco contratado na operação de crédito.
Os principais projetos que chegaram à área técnica do MTur são grandes obras de infraestrutura pública, incluindo rodovias, orlas, praças e planos de requalificação urbana. Até agora, o projeto de maior orçamento é o Seaquarium, complexo turístico que será construído em Gramado (RS) – R$ 115 milhões – e também em Foz do Iguaçu (PR) – R$ 220 milhões. Da área pública, o destaque é o plano de completa revitalização urbanística na capital mato-grossense, Cuiabá, orçado em R$ 300 milhões.
Assessoria de Imprensa