Corrida Eu Amo Recife é uma grande atração turística

Destaque Fábio Cardoso

A sexta edição da corrida Eu Amo Recife reforça ainda mais que o esporte é uma atividade que, se bem aproveitado, pode ser um roteiro turístico bastante interessante. A corrida deste ano aconteceu neste sábado (22) e estivemos participando – eu e a Beth Espínola – do Turismo em Foco, como atletas amadores, mas, sobretudo, como observadores dessa atividade ligada diretamente ao turismo.
Chegamos na sexta-feira, nos hospedando no Hotel Mar Hotel, na praia de Boa Viagem, numa gentileza dos nossos amigos Sérgio Paraíso, gerente geral, e do jornalista Kubi Pinheiro.
Antes da corrida, fizemos um passeio pela cidade, visitamos alguns pontos turísticos e fomos ao Shopping Rio Mar para pegar os kits e, claro, nos alimentar. Em seguida, aproveitamos a cidade e fomos fazer algumas compras.
No dia da corrida, voltamos a passear e consumir. Na oportunidade, encontramos alguns corredores de outros estados do Nordeste mais próximos, como de Natal, Maceió e outras pessoas de João Pessoa e até de Campina Grande.
Esse é o maior ganho de se promover eventos esportivos como a corrida de rua. Atrair para as cidades atletas/turistas. De acordo com os organizadores, foram cerca de 2,6 mil inscrições. Na hora da largada, entretanto, percebi que tinha bem menos gente, mas…
Antes da largada, a atração era a estrutura do evento. Muita tenda com todo tipo de produtos alusivos ao esporte, mas percebemos como o pessoal soube aproveitar o grande número de atletas de outras cidades para fazer divulgação de roteiros turísticos de Pernambuco, principalmente, do Recife. Tivemos até uma pequena apresentação de dançarinos com o frevo na ponta do pé.

Durante o percurso, bandas de frevo e DJs com suas picapes faziam a trilha sonora da corrida, deixando o clima ainda mais saudável e cultural.
O percurso foi outra atração para os visitantes. Apesar do horário noturno, tivemos a oportunidade de correr pelas pontes históricas do Recife e cruzar algumas das avenidas que fazem parte do contexto histórico da capital pernambucana, até a chegada na frente do Cais da Alfândega, mesmo local da largada.
A colocação nossa foi o que menos importou neste sábado. O que valeu foi o passeio, a descontração e a prazer de retornar a Recife, uma capital nordestina que respira e respeita a sua origem, a sua tradição. A comemoração foi no Marco Zero, com direito – ninguém é de ferro – com um chopinho.
Só mais um detalhe. Estamos participando de um grupo de corredores amadores, o Assessoria Corre Paraíba, com a orientação do professor Targino Franco, que treina o pessoal três vezes por semana no Parque Parahyba. Os tempos, evidentemente, melhoram a cada prova.
[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=xjtMHZjQBuI[/embedyt] Fábio Cardoso