Gilson Lira deixa diretoria da Embratur após quatro anos

Brasil

O paraibano Gilson Lira não faz mais parte da diretoria da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). Em processo de renovação após a posse do presidente Jair Bolsonaro, Gilson Lira – que atuou por quatro anos à frente das diretorias de Mercados Internacionais e de Inteligência Competitiva e Promoção Turística do Instituto – está deixando a instituição.

Gilson Lira teve relação direta com os últimos dois ex-presidentes da Embratur e com a atual, Teté Bezerra, e vinha participando do trabalho de transformação da instituição em uma Agência, cujo o projeto se encontra em tramitação no Congresso Nacional e deve ser aprovado ainda nesse primeiro semestre do ano. Gilson também assumiu por um período a presidência da instituição.  

Entre os eventos de grande porte que acompanhou nessa trajetória, se destacam as ações durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2014 e 2016, respectivamente, além da interlocução junto às companhias aéreas visando ampliação da conectividade aérea do Brasil com outros países. Também teve forte atuação nas negociações para a chegada do primeiro voo internacional direto e regular entre João Pessoa e Buenos Aires (Argentina).

Gilson esteve presente também no processo de ligação dos voos entre Paris e Fortaleza (CE) operados pela KLM/Air France, bem como da captação do primeiro low cost (voo de baixo custo) para o Brasil; voo de Londres para o Rio de Janeiro operado pela empresa da Noruega, Norwegian. Essa foi sua última missão internacional em que participou representando a Embratur, semana passada.

O paraibano foi contemplado com o “Prêmio Alta Gestão 2015”, considerado o ‘Oscar’ da alta gestão no Brasil. A premiação é destinada a personalidades do mundo corporativo, lideranças empresariais.

Além de Lira, também foi exonerado nesta sexta-feira o até então diretor de Marketing e Relações Públicas do Instituto, Walter Vasconcelos Junior. Já havia deixado a Embratur a diretora de Gestão Interna, Giovana Crema, na primeira semana de fevereiro.  

Fábio Cardoso

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