O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, visitou nesta segunda-feira (10), a Falésia de Cabo Branco, onde verificou a erosão que assola o local, e garantiu investimentos de R$ 6 milhões por parte do Ministério do Turismo para interromper o problema e preservar um dos principais cartões postais da capital paraibana.
O ministro estava acompanhado por uma comitiva liderada pelo deputado federal Julian Lemos (PSL-PB), vice-líder do partido na Câmara Federal, que revelou que todos ficaram impressionados (negativamente) com o estado em que se encontra um dos principais roteiros de João Pessoa.
Segundo Julian, o Governo Federal já deu o ‘ponta-pé’ inicial para a recuperação do local, mas que o processo não pode ser invertido, isto é, não é o Ministério que tem que resolver o problema. O projeto de recuperação tem que partir da prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado, que precisam parar de empurrar a culpa um para o outro e agirem.
O custo das obras, orçado em R$ 64 milhões, não pode, e nem vai, segundo o deputado, ser ‘jogado na conta de uma prefeitura’ (a de João Pessoa) assim, simplesmente. ‘É um processo que levará tempo e precisa passar por algumas etapas’.
O ministro reforçou que é possível fazer um consórcio de esforços para buscar uma solução, e que a erosão da barreira do Cabo Branco é um ‘assunto para se resolver e não para protelar’.
Segundo Julian, “aquilo (o local) representa mais do que um símbolo, além de um ponto turístico. Cada vez que cai um pedacinho, dá uma angústia”, revelou o parlamentar.
Outro município que recebeu a visita do ministro foi Cabedelo (PB), situado ao norte do estado. Lá, ele conheceu o projeto turístico da orla do Jacaré e visitou a Fortaleza de Santa Catarina, um dos principais atrativos do município.
Fábio Cardoso