Quadrilhando pode ser retomado em 2020 com apoio da Caixa

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O projeto Quadrilhando, que reúne todas as quadrilhas juninas de Campina Grande e região Agreste, deve ser retomado no próximo ano e já a partir de janeiro. Nesta quinta-feira (29), a secretária de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Rosália Lucas, entregou à diretora da Caixa Econômica Federal, Thays Cintra Vieira, em Brasília, projetos de patrocínio para a Associação de Quadrilhas Juninas de Campina Grande (Asquaju) poder desenvolver as atividades culturais. O projeto prevê um aporte financeiro de R$ 400 mil para seis edições.

Rosália afirmou que o projeto ‘Quadrilhando – o melhor arraial do mundo’ tem o objetivo de ampliar as apresentações das quadrilhas juninas no período de janeiro a maio de 2020 e, assim, “contribuir com a preservação e celebração da cultura nordestina por intermédio da realização dos eventos”. O projeto, pontuou a secretária, agora será apreciado pela diretoria da Caixa.

De acordo com Lima Filho, diretor de Eventos da Asquaju, a ideia é locar um espaço já com a parte cenográfica, a exemplo do Sítio São João, para a apresentação das quadrilhas juninas tradicionais e estilizadas. Com a parceria com a Caixa, a previsão é de que as juninas possam receber a oportunidade de gerar renda com os eventos, por estarem recebendo cachês pelas apresentações no período até o final de maio.

O Quadrilhando foi criado em 2015, por iniciativa do Sebrae da Paraíba, que levou uma comitiva de quadrilheiros da Campina Grande para conhecer a indústria do Carnaval do Rio de Janeiro. Na oportunidade, todos conheceram com funciona a Liga Carnavalesca carioca, desde a formatação das atividades durante o ano, bem como a estrutura e as estratégias de marketing, além de venda de produtos personalizados, gerando renda.

Na Paraíba, no primeiro ano de atividade do Quadrilhando, o projeto chegou a ter uma área exclusiva para as apresentações das quadrilhas juninas que, inclusive, na oportunidade, foi montada uma estrutura com venda de comida e bebidas típicas, e roupas das quadrilhas juninas. Foi criada até uma moeda própria, o matuto, utilizada para as transações comerciais no período.

Fábio Cardoso com Codecom – Campina Grande – Fotos: Beth Espínola