Desvendando o Chile (Relatos de um viajante)

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Das coisas que mais senti falta depois que saí do Chile foi a sensação de liberdade que o país te oferece. É um país com pouca gente, cidades grandes e bem organizadas, limpas, pessoas educadas… O Chile, nem em Santiago, representava perigo nenhum.

De verdade, enquanto conhecíamos Pucón, Valdívia, Talcahuano, nada, absolutamente, demonstrava qualquer semelhança com a realidade do Brasil nesse sentido. Eu, por muitas vezes, me referi ao Chile como os “USA que deu certo” porque, apesar de ter vários problemas internos, o que demonstra aos estrangeiros é a semelhança com a “América” dos filmes, as ruas largas, a arquitetura surpreendente, natureza impecável – apesar de que sei que aparência é sempre superfície, maquiagem, e não o real… Em Santiago, me lembro de estar sempre olhando pra cima, procurando por prédios; o Chile é um país muito desenvolvido nesse aspecto, e isso faz com que te seja imposto um respeito que você não sabe de onde vem.

 

Outra das coisas que, por causa desse desenvolvimento, me faz me referir nesse texto à liberdade que me ofereceu é saber que todo lugar te dá o espaço necessário pra você se sentir presente. Me refiro sobre o respeito que se recebe, talvez por estar em bicicleta, e o calor que isso representa… Também aos cenários com paísagens maravilhosas e a calmaria que elas te trazem. É confortável pedalar por lá; é confortável se aventurar por lá. É estar todos os dias com a certeza no peito de que não existe pressa e de que todo lugar vai ser sossegado.

Leandro Ribeiro

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