Os executivos da JetSmart, a mais nova companhia aérea chilena a oferecer voo low cost no Brasil, Víctor Mejía e Pedro Asenjo, revelaram nesta quinta-feira (26), durante coletiva de imprensa em São Paulo, que a empresa está com o radar ligado para novos destinos no Brasil e não descarta novas rotas no próximo ano. O Brasil, segundo Mejía, é muito extenso e tem inúmeras oportunidades.
A Jet Smart entra no mercado de aviação comercial no Brasil com voos sem escalas de Santiago para São Paulo, Salvador e Foz do Iguaçu, a partir de março de 2020. Os voos para Salvador e São Paulo começarão a ser vendidos por R$ 299 o trecho e para Foz do Iguaçu custarão R$ 269 o trecho. O valor é acrescido das taxas operacionais.
Na coletiva, realizada no Expo Center Norte, durante a Expo Abav Internacional de Turismo, que termina nesta sexta-feira (27), Mejía afirmou que a expressão de ultra low cost que está sendo vendida pela aérea, conecta quatro pilares que serão adotados no Brasil: tarifa muito baixa; cobrança aos passageiros ao que eles realmente necessitam em uma viagem – “não pagar demais pelo que não vai usufruir” -; tarifa e regras únicas, já que todo o relacionamento com os clientes será por meio da internet – “nós não temos lojas físicas” -; e aviões novos, o que permite um voo mais eficiente, consequentemente, com operação mais barata.
A empresa opera no formato de baixo custo com passagens mais baratas e sem oferecer serviços como refeições, marcação de assentos, entretenimento de bordo e despacho de bagagem gratuita. Cada passageiro tem o direito de levar, gratuitamente, apenas uma pequena bolsa de mão.
Sobre a relação com os agentes de viagens, os executivos da aérea chilena disseram que será aberto um canal na internet exclusivo para que os profissionais possam agendar voos de acordo com os pacotes que deverão ser montados, incluindo as reservas nos hotéis. “Teremos um portal exclusivo para eles (agentes de viagens) formatarem seus pacotes com outros serviços”, informou Mejía.
A estimativa dos executivos da JetMart é de que os voos a serem operados no Brasil tenham uma ocupação média de 85%. A empresa ainda não informou detalhes de como serão as operações no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Fábio Cardoso
