O desgaste da imagem do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, que cumpre prisão preventiva de até seis meses no Paraguai, desde o último sábado, não fará com que ele perca o título de Embaixador do Turismo do Brasil, pelo menos por enquanto. O promotor Osmar Legal – que atua no processo em que Ronaldinho Gaúcho e de Roberto de Assis, irmão do ex-jogador, são investigados por uso de passaportes falsos no Paraguai – afirmou no domingo (8) que os dois também são investigados por outros crimes.
Questionado sobre uma possível repercussão negativa da imagem do país no exterior, a Embratur, por meio de nota, afirmou que a indicação do ex-jogador como Embaixador do Turismo do Brasil “é simbólica, honorária, e o trabalho desenvolvido é totalmente voluntário, sem ônus para a Embratur, que segue promovendo o turismo brasileiro no exterior por meio de campanhas e ações promocionais. A Embratur informa que a investigação realizada pelas autoridades paraguaias, com relação a Ronaldinho Gaúcho, é de responsabilidade do governo paraguaio em apurar e esclarecer.”
Segundo a nota da estatal, o trabalho dos Embaixadores do Turismo é totalmente voluntário, simbólico e honorífico. “Os representantes recebem materiais de promoção internacional do turismo brasileiro, a fim de influenciar os turistas internacionais a visitarem o Brasil. A Embratur seleciona personalidades reconhecidas em suas atividades, e que podem ser multiplicadores da cultura, da natureza e dos atrativos brasileiros e, dessa forma, ajudar a incrementar o fluxo de visitantes no país.”
Além de Ronaldinho Gaúcho, a ação conta com a atuação de Zezé Di Camargo, Amado Batista, Richard Rasmussen, Renzo Gracie, Bruno e Marrone, Romero Britto, Vitor Belfort, Frederico Lapenda e o apresentador de TV Ratinho.
Fábio Cardoso
