O presidente norte-americano Donald Trump fez um pronunciamento histórico na noite de quarta-feira (11). Pressionado pelo aumento dos casos de coronavírus nos EUA, ele anunciou uma série de medidas de emergência, incluindo a proibição dos voos oriundos da Europa pelos próximos 30 dias, a partir da meia-noite de sexta-feira.
As únicas exceções serão para os voos do Reino Unido (que já registra 460 casos, mas não faz mais parte da União Europeia) e para americanos que já tiverem passado pelos testes apropriados.
Trump acusou a Europa de não tomar as medidas necessárias a tempo, como a restrição a voos oriundos da China, e responsabilizou o continente pelo aumento de casos nos EUA.
O presidente também anunciou uma série de medidas econômicas que visam gerar uma liquidez de US$ 200 bilhões na economia americana para o combate ao Covid-19.
Segundo Trump, um acordo com as seguradoras de saúde americanas irá garantir o pagamento de contas extras de remédios e exames. Outra medida seria a liberação de US$ 8,3 bilhões, pelo Congresso, para apoiar iniciativas de pesquisa, tratamento e distribuição de medicamentos.
Foram citadas também medidas como o adiamento de cobranças de impostos e taxas para indivíduos e empresas afetados pela doença, e a facilitação de empréstimos com juros pequenos.
O presidente afirmou que a situação econômica atual dos EUA, com baixo desemprego e bancos fortalecidos, vai garantir que a crise seja apenas de saúde, não financeira.
Quase ao mesmo tempo, duas notícias relacionadas ao coronavírus nos EUA foram divulgadas: a NBA anunciou que vai interromper a temporada de basquete após um jogador do Utah Jazz ter dado positivo em um teste para o Covid-19, e o ator Tom Hanks confirmou nas redes sociais que também está contaminado, assim como sua esposa.
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