Um estudo realizado pelo Portal Aviação Brasil, atento aos impactos do Covid-19 em todo o mundo, buscou detalhar a quantidade de passageiros desembarcados no Brasil, somente no mês de fevereiro de 2020, vindos de países onde o Covid-19 já estava presente.
Como o primeiro caso conhecido e relatado ao Ministério da Saúde era de um passageiro proveniente da Itália, buscamos detalhar a quantidade de passageiros que chegaram entre os dias 1 e 29 de fevereiro último no Brasil.
É praticamente impossível trabalhar com margens percentuais de viajantes que testaram positivo para Covid-19 e embarcaram em algum voo sem saber se estavam com a doença, que são os casos assintomáticos!
Foi levantado o números de passageiros vindos dos seguintes países: Alemanha, Canadá, China, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Israel, Itália, México, Panamá, Portugal, Qatar, Reino Unido, Suíça e Turquia. Não levantamos números da América do Sul por não haver casos em fevereiro.
País de Origem | Passageiros Total |
Estados Unidos | 208.015 |
Portugal | 84.002 |
Espanha | 45.032 |
Panamá | 40.524 |
França | 39.195 |
Itália | 26.409 |
Reino Unido | 25.586 |
Alemanha | 21.732 |
Holanda | 21.501 |
México | 16.400 |
Emirados Árabes Unidos | 16.184 |
Canadá | 11.271 |
Suíça | 11.010 |
Turquia | 6.177 |
Qatar | 4.342 |
Israel | 2.471 |
China | 994 |
Total geral | 580.845 |
Ao todo, chegaram do exterior em fevereiro, 967.111 passageiros, sendo 580.845 dos países da Europa, Ásia, Oriente Médio e Américas Central e do Norte.
Segundo o site bing.com/covid , o país com maior caso hoje, 19 de março, ainda é a China, com 80.928 casos confirmados, seguido por Itália, 41.035, Irã com 18.407, Espanha com 17.395, Alemanha com 14.544, Estados Unidos com 10.781, França com 9.134, numa extensa lista que pode ser conferida em real time no site citado.
O primeiro caso confirmado brasileiro foi oriundo de uma viagem na Itália. Óbvio, que hoje, já temos transmissões comunitárias nos grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, mas fica um alerta que, talvez, um pequeno percentual dos viajantes de países citados tivessem que estar sendo monitorados, no seu desembarque, já em fevereiro, porque é bem provável que a transmissão comunitária começou por pessoas que não apresentaram sintomas e então, o efeito e a curva de crescimento, será exponencial.
Cabe a nós fazer o papel de cidadãos conscientes e aguardarmos em isolamento social, seja por semanas ou alguns meses, não nos expondo a um risco ainda maior!
Às empresas aéreas, neste momento delicado, com a maior parte da frota na chão, isso ao redor do mundo, é saber como irão enfrentar a gravíssima crise e se terão condições de saírem sozinhas sem ajuda dos governos locais!!
O estudo do Portal Aviação Brasil foi trabalhado em cima dos dados da ANAC Agência Nacional de Aviação Civil, através de suas ferramentas de Business Intelligence.
Aviação Brasil