Crise com Covid-19 mostra importância da compra de produtos turísticos nas agências de viagens

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A CEO da Clube Turismo – a segunda maior franquia do Brasil no segmento -, Ana Virgínia Falcão, afirmou que acredita que a crise provocada pelo coronavírus será passageira, ‘difícil’, e que, de forma otimista, deve durar entre três a quarto meses. A executiva participou na terça-feira (31) de uma live organizada pela Clube, que contou com a participação da presidente da Abav nacional (Associação Brasileira das Agências de Viagens) Magda Nassar.

Durante o debate, Ana Virgínia disse que, pós Covid-19, o principal desafio dos agentes de viagens não será administrar a sua receita, mas a incerteza das empresas estarem funcionando ou não. “Há uma demanda reprimida, que voltará gradativamente, mas a população também estará endividada”, para honrar seus compromissos, pontuou.

A CEO da Clube disse ainda, que tudo está sendo resolvido da maneira possível com reembolso e créditos futuros, entretanto, questiona se haverá empresas abertas para honrar esses créditos. Esse será um dos maiores desafios do setor, na opinião dela.

De acordo com Ana Virgínia, o público que comprou pacotes ou passagens aéreas de forma individual, sem a participação de uma agência de viagem, sentirá na pele a falta de uma assistência e orientação, papeis exercidos pelos agentes de viagens.

Na opinião dela, esse momento deve quebrar paradigmas sobre a atuação dos agentes de viagens, porque a crise mostrará às pessoas impactadas que o agente é profissional qualificado, bem preparado e instruído para atender os clientes, trazer para si a responsabilidade, agindo com ética e transparência.

Fábio Cardoso