Corpo de criança morta vítima do coronavírus foi velado com caixão aberto e teria havido batizado antes do enterro

Cotidiano Paraíba

A morte de um bebê de quatro meses em decorrência do coronavírus, em Taperoá, na Paraíba, está provocando preocupação na população da cidade pelas circunstâncias em que o corpo foi velado e enterrado. Além do velório ter ocorrido com o caixão aberto – descumprindo uma orientação dada pela Secretaria de Saúde aos pais -, há informações de que a mãe da criança teria ido a uma loja de roupas infantis para comprar roupinha branca para, antes do enterro, ela ser batizada.

Conforme a reportagem apurou, os familiares não quiseram enterrar a criança sem antes batizar para ela não ficar pagã. No interior da Paraíba, segundo essa fonte, esse tipo de apego religioso é muito forte.

Desta forma, além de quem esteve no velório, as pessoas que trabalham na loja de roupas devem entrar em quarentena. A secretaria, por enquanto, recomendou que os familiares que residem na mesma casa da criança permaneçam em quarentena.

De acordo com essa fonte, no interior da Paraíba, em especial, muitas pessoas continuam a não levar o risco de contaminação do covid-19 a série e mantêm a rotina diária, com aglomerações em áreas abertas, como praças, feira e comércio.

A criança que morreu deu entrada no Hospital Geral de Taperoá no sábado passado, com sintomas da covid-19. No mesmo dia o quadro clínico dela se agravou vindo à óbito.

Fábio Cardoso