Novo turismo deverá reduzir público no Maior São João do Mundo e até alterar apresentações das quadrilhas juninas

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Os turistas em todo mundo terão que se adaptar ao novo turismo após o término da pandemia do coronavírus, com algumas restrições, maior cuidado com a higienização e distanciamento entre as pessoas. Esses deverão ser as medidas a serem tomadas para a organização do Maior São João do Mundo, previsto para ser realizado entre outubro e novembro deste ano em Campina Grande.

Nesse sentido, a secretária de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Rosália Lucas, revelou nesta quarta-feira (13), durante uma live do Turismo em Foco (@redacaoturismoemfoco), que os festejos juninos na cidade terão que se adaptar a esse novo momento.

Estudos sobre a festa apontam que haverá limitação de acesso de pessoas no Parque do Povo durante os shows, com um distanciamento mínimo de um metro e meio. Deverá haver menos shows no período do evento também. A mesma regra deverá ser adotada em bares, restaurantes e rede hoteleira, além do comércio e ambulantes.

Nem mesmo o espetáculo das quadrilhas juninas deverá ficar de fora das novas medidas. Segundo Rosália Lucas, os ‘marcadores’ das quadrilhas deverão apresentar um novo modelo de apresentações e performance, adotando menos contato físico e aglomerações. “Será um novo momento para todos, que deverão se enquadrar ao novo comportamento social”, pontuou a secretária.

osália Lucas disse que o novo modelo de eventos, como o São João, também não deve ser algo estranho para os turistas. Em contato com as principais operadoras de turismo do Brasil, a exemplo da CVC, a secretária afirmou que já existe um forte interesse na venda de pacotes para o período. Porém, ela admitiu que o turismo regional, em um primeiro momento, deverá ser ainda mais forte.

Ele acrescentou ainda, que várias cidades brasileiras, assim como no mundo iniciaram um processo de reabertura de atrações turísticas, como em Gramado, nas Serras Gaúchas, ou do outro lado do mundo, na Disneyland Shanghai, na China, que reabriu as portas, mas com limitação de público em 20% e com uma série de protocolos de segurança.

Fábio Cardoso