Governo da Paraíba vai endurecer medidas de isolamento e pode multar quem não usar máscara e promover rodízio de veículos

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O governador da Paraíba, João Azevêdo, anunciou agora há pouco que vai endurecer as medidas de isolamento social e não descarta aplicação de multa para quem não estiver na rua sem máscara e até realização de rodízio de veículos nas cidades que integram a Região Metropolitana de João Pessoa (Conde, Cabedelo, Bayeux, Santa Rita e a capital paraibana).

Afirmando que o único remédio para combate a coronavírus é o isolamento social, Azevêdo revelou que a Paraíba já registra 81% de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) ocupadas e que a estimativa de que os casos de pessoas acometidas com a doença deva chegar a 6 mil em maio. Dados da Secretaria de Saúde apontam que, até quarta-feira (12), foram registrados 3.045 casos comprovados da doença, com 157 mortes.

“Nesse momento de evolução dos casos de pessoas infectadas pelo coronavírus, existe a necessidade de tomarmos medidas mais firmes, de endurecimento, para que todos fiquem em casa. As taxas de isolamento social estão caindo”, apontou o governador.

Azevêdo disse que o Governo do Estado, em comum acordo com as prefeituras da Região Metropolitana de João Pessoa, está trabalhando com cinco pontos fundamentais, entre eles: o reforço de uma campanha educativa de esclarecimento à população; redução de veículos (possibilidade de rodízio) e de pessoas nas ruas (com aplicação de multas para quem não estiver com máscara); e identificar comunidades com maior vulnerabilidade social e reforçar ações de assistência.

Nesse final semana, segundo o governador, uma força tarefa fará uma mobilização nas principais feiras livres da Região Metropolitana com o objetivo de impedir a comercialização de mercadorias, evitando aglomerações.

O governador disse que não gosta do termo ‘lockdown’ (tranca rua), porque é uma medida que vai na direção de medidas de endurecimento para ampliar o isolamento social, mas que é preciso atentar para diversas possibilidades, como a mobilidade de pessoas que se enquadram no grupo de serviços essenciais.

Fábio Cardoso