Maior flexibilização social deve refletir no aumento de casos do coronavírus, alerta o secretário de Saúde

Paraíba

Começou nesta segunda-feira (13), em João Pessoa, a terceira etapa de flexibilização das medidas restritivas em decorrência da pandemia do coronavírus. Com a abertura maior do comércio, entre outras atividades, na capital paraibana, o secretário de Saúde do Estado, José Maria, revelou que a tendência é de que o número de pessoas acometidas pelo vírus deve aumentar, justamente por conta do afrouxamento do isolamento social.

O governador da Paraíba, João Azevêdo, falou por meio de um vídeo sobre os avanços com as medidas que estão sendo tomadas em conjunto com as prefeituras e destacou que essa próxima quinzena será a mais importante desde que os primeiros casos do coronavírus foram registrados. Pelo menos 25 cidades paraibanas ainda preocupam e precisam de uma atenção maior, segundo ele.

Nos registros dos casos e na avaliação dos órgãos de saúde do Estado, dos 223 municípios, 182 estão com a bandeira amarela, 23 com bandeira verde e 18 com bandeira laranja.

De acordo com o governador, com o retorno maior das atividades econômicas na Paraíba, a população precisar tomar ainda mais cuidado, continuando o distanciamento social, usando máscara quando estiver fora de casa e mantendo a higiene pessoal o tempo todo.

Nesta segunda, a Paraíba registrou 324 novos casos de Covid-19 e 18 óbitos confirmados desde a última atualização, 5 deles ocorridos nas últimas 24h. São 61.108 pessoas que já contraíram a doença, 22.468 que já se recuperaram e 1.302 faleceram. Até o momento, 181.680 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 54%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 62%. Em Campina Grande, estão ocupados 45% dos leitos de UTI adulto e no sertão, 63% dos leitos de UTI para adultos.
O índice de Isolamento Social foi de apenas 46%, considerado baixo em relação à meta de 70% e à mínima de 50%.

Fábio Cardoso