Mesmo fechado para tráfego aéreo, Aeroclube da Paraíba terá um heliponto

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Apesar do Aeroclube da Paraíba, em João Pessoa, continuar fechado para o tráfego aéreo, o jornalista Giovanni Meirelles informou ao TURISMO EM FOCO que o Crea-PB – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura aprovou um laudo técnico para a construção do Heliponto Paraíba na área do aeródromo. Com o laudo, emitido pelo responsável técnico, o engenheiro civil Luiz Carlos Silva Júnior, serão permitidas operações de pousos e decolagens no terreno onde funciona o Aeroclube.

A assessoria de imprensa da Anac – Agência Nacional de Aviação Civil confirmou à reportagem que o aeródromo encontra-se fechado ao tráfego aéreo, conforme Portaria nº 1.778/SIA. Porém, afirmou que, no ano passado, “o operador local solicitou à Anac a implantação de uma área de pouso e decolagem de helicópteros na área operacional do aeródromo. No entanto, devido a não conformidades existentes, a Agência solicitou o envio de evidências que comprovem a solução das pendências encontradas.”

De acordo com informação de Giovanni Meirelles, o laudo foi o último item exigido pela legislação aeronáutica em vigor no Brasil, para que houvesse a aprovação final das autoridades civis e militares que controlam essa área específica, nas atividades da aviação comercial, particular, esportiva, etc. Depois disso, o “Heliponto Paraíba” fica devidamente liberado para operar com pouso e decolagens de aeronaves de asa rotatória.

“Segundo o Crea-PB, o heliponto é constituído de uma laje maciça de concreto armado, no modelo de piso industrial de concreto polido, com dimensões: largura de vinte metros, comprimento de vinte metros e altura de dez centímetros. A concretagem foi feita com concreto usinado, com resistência característica a compressão do concreto (“Fck”) de 30 megapascal, com seu agregado graúdo sendo brita 0.”

O abatimento do concreto “slump test” foi de 10 mais ou menos 2 (8 a 12). A laje possui uma malha de aço com bitola de 6,3 milímetros nas duas direções, com espaçamento de 15 centímetros. Foi realizado juntas de dilatação nas duas direções da laje, com intervalo de 5 metros.

Pela legislação brasileira, a área de aproximação final e decolagem de helipontos ao nível do solo precisa atender os seguintes requisitos técnicos: A superfície da FATO deve: ser resistente aos efeitos de refluxo do rotor; estar livre de irregularidades; e possuir capacidade de suporte para cargas dinâmicas suficiente para acomodar uma decolagem interrompida de helicópteros que operam em classe de performance 1.

Fábio Cardoso