A pandemia do coronavírus (Covid-19) provocou não somente a mudança no comportamento dos consumidores, mas, também, a maneira como os empreendedores devem conduzir seus negócios. Foi pensando no que o público está buscando e em como sua empresa poderia inovar que o casal Tessya Hyanna e Alyson Carlos, donos da Nova Cell, loja de assistência técnica e venda de acessórios para smartphone localizada em Patos, com a ajuda do Sebrae Paraíba e da consultoria Brasil Mais-ALI, conseguiram aumentar o faturamento do negócio em 160% em 2021.
Conforme relatou Tessya Hyanna, o foco do negócio era o conserto de celulares mas, com a pandemia, precisou se reinventar. “Estudamos o mercado, identificamos o que o público estava procurando e inovamos. Começamos com vendas de acessórios, lançamos a loja no on-line e novas possibilidades de consertos. Com isso, vieram novas dificuldades, como necessidade de mão de obra especializada, colaboradores qualificados e comprometidos, além de análise detalhada da parte financeira, pois o valor que faturávamos era praticamente o que pagávamos de despesas fixas e variáveis. Após a mentoria de uma consultora do Sebrae, voltada para análise financeira, nos foi indicado procurar o programa ALI”, contou.
Dessa forma, os empresários iniciaram a consultoria em janeiro deste ano, encerrando em maio. No período, conseguiram obter ótimos resultados: um aumento de 160% no faturamento após adotar estratégias simples e sem custos. “O Brasil Mais-ALI veio como um óculos para o nosso negócio, nos fazendo olhar de cima. Assim, foi possível conhecer a loja, quais estavam sendo os nossos gargalos e solucionar. Pudemos metrificar todos os tipos de gastos, investir em software com relatórios detalhados e buscar novos horizontes, pois o que não se pode metrificar, não pode ser identificado, estudado e solucionado”, afirmou Tessya, acrescentando a importância da atuação do agente local de inovação.
A gestora do programa Brasil Mais-ALI no Sebrae Paraíba, Cláudia Pereira, explicou que cada empresa tem seus processos de trabalho, mas nem sempre eles são conhecidos ou organizados. “O primeiro passo é mapeá-los e isso pode ser feito através do desenho do fluxo das ações. Uma vez mapeados, parte-se para a priorização e organização daqueles que exigem uma intervenção mais urgente. Existem algumas ferramentas que podem auxiliar esse momento de organização da empresa, a exemplo da matriz GUT, que utiliza os critérios de gravidade, urgência e tendência para classificar os processos por ordem de importância”, citou.
Além disso, a gestora ressaltou que, com esse mapeamento, o empreendedor pode detalhar todo o funcionamento da empresa, sendo um termômetro para entender com maior exatidão a real situação da empresa. “O ALI tem uma metodologia própria de identificação e resolução de problemas que impactam diretamente na produtividade e resultados nas empresas acompanhadas. Durante os quatro meses de acompanhamento os encontros individuais e coletivos previstos proporcionam ao empresário uma jornada de conhecimentos, reflexões e análises acerca do seu negócio”, frisou.
Assessoria de Imprensa
