Ministério do Turismo informa que a Paraíba só tem duas reservas de proteção ambiental para visitação

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O turismo de natureza é um dos protagonistas na retomada das atividades do setor e deve despontar na preferência dos brasileiros para viagens e passeios a partir do avanço da vacinação. O Brasil, como o 2º país do mundo em atrativos naturais, segundo o Fórum Econômico Mundial, oferece diversas opções para quem deseja se reconectar com a natureza. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), atualmente, 142 Unidades de Conservação (UC’s) estão recebendo turistas, sendo 63 na Região Norte, 18 no Sul, 9 no Centro-Oeste, 20 no Sudeste e 32 no Nordeste. Clique AQUI e confira as Unidades de Conservação abertas ao público.

A relação divulgada no site do Ministério do Turismo é confusa e coloca reservas de Estados em regiões aos quais eles não pertencem, e o número total informado não corresponde ao das reservas citadas. Também não explicar os critérios para que determinadas áreas sejam consideradas de proteção ambiental. Da Paraíba, apesar dessas observações, apenas duas reservas de proteção ambiental estão nessa relação. São elas: a Reserva Biológica Guaribas (somente visita com objetivo educacional) e Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape. 

Nessa relação, levando-se em consideração essas observações, a região Norte é a que tem maior número de reservas, com 52 áreas. O Pará é o estado brasileiro com maior número de áreas protegidas, seguido do Amazonas, com 12. No Nordeste, apesar de ser uma das regiões consideradas com grande apelo de áreas abertas e repleta de natureza, conta com 29 áreas consideradas de proteção ambiental, cinco a mais do que a região Sudeste. A Bahia, com sete áreas, é o estado com maior número de áreas protegidas. No Sudeste, o Rio de Janeiro e Minas Gerais se destacam com maior número de áreas, oito e sete, respectivamente.

Ainda sobre as áreas de proteção ambiental por regiões, o Sul conta com 19 áreas, com Santa Catarina sendo representada com nove áreas, enquanto Rio Grande do Sul e Paraná se aproximam com cinco áreas cada. O Centro-Oeste é a região brasileira com menor número de áreas protegidas – o Ministério do Turismo não informa o tamanho das áreas – com apenas oito. Goiás lidera com apenas três áreas.

“Opções não faltam para os nossos turistas! O Brasil é único em atrativos naturais e os brasileiros precisam conhecer melhor todas as nossas belezas. Para melhorar a experiência do turista nestes atrativos estamos trabalhando na concessão de parques, na qualificação de profissionais do setor e na estruturação de trilhas de longo curso, tudo para atrair cada vez mais visitantes”, ressaltou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

Em 2020, as Unidades de Conservação do Brasil registraram 8,4 milhões de visitas durante o período de cerca de seis meses em que as atividades desses locais foram restabelecidas, a partir da flexibilização das restrições impostas pela pandemia de Covid-19. O ICMBio reabriu os espaços com base na adoção de protocolos de biossegurança, que continuam sendo aplicados em unidades de todo o Brasil. Entre elas estão a redução da capacidade de público, a obrigatoriedade do uso de máscara e a priorização de vendas online de ingressos.

Campanha Turismo em Natureza

Está em veiculação a campanha promocional “Turismo em Natureza”, lançada em julho pelo MTur. Com o slogan “Viaje pelo Brasil. Gigante pela própria natureza”, as peças publicitárias têm como foco a experiência do viajante e retratam a importância de se praticar um turismo consciente, sustentável e seguro neste momento de retomada. Todo o material, que inclui cards, vídeos e outros formatos, poderá ser conferido em mídias digitais, sites do trade turístico e na TV aberta.

Fábio Cardoso com Ministério do Turismo –  Fotos: Site Paraíba Criativa