Itapemirim adia operações na Paraíba e deve criar linha terrestre de Campina Grande para Aeroporto de João Pessoa

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O início de operações da Itapemirim Transportes Aéreos no mercado paraibano foi adiado de novembro deste ano para 2022, em uma data ainda não definida. A informação é do diretor comercial da companhia aérea, Fabiano Oliveira, que apontou o atraso na entrega de duas aeronaves que estão retidas na Índia, “pintados e prontinhas para serem colocados na malha aérea nacional.” 

Segundo Fabiano Oliveira, João Pessoa está dentro do modelo de negócios da Itapemirim, “uma cidade que nós temos grande interesse”. “A ideia é que a gente comece (operação) com João Pessoa no ano que vem. Em 2021 nós iremos abrir mais duas áreas, Congonhas e Foz do Iguaçu. Chegando mais aeronaves, no começo do ano, a gente abre o leque por João Pessoa”, pontuou o executivo.

A companhia aérea está investindo em um projeto de transporte intermodal para atender mercados onde os aviões não pousam. Na Paraíba, conforme Fabiano Oliveira, a Itapemirim pretende criar uma linha terrestre a partir de Campina Grande direto para o Aeroporto de João Pessoa com a venda de apenas um ticket. Seria um ticket Campina Grande – Guarulhos (SP), com os clientes embarcando no Aeroporto Castro Pinto, na Região Metropolitana de João Pessoa. 

“Nesse caso, eu vou conseguir (a companhia aérea) atender aos clientes de um destino onde o avião não chega, aí eu chegarei de ônibus. Esse é o nosso grande projeto, ligando, principalmente, as cidades satélites, a exemplo de Campina Grande.”

Outro projeto da Itapemirim é investir no transporte de cargas utilizando o transporte de passageiros. “Todas as cidades que nós atenderemos com passageiros, atenderemos também com cargas, inclusive, é uma forma de fazer um canal de escoamento de cargas, de materiais, para o Sudeste”, afirmou o executivo.

Para 2022, a expectativa da companhia aérea é fechar com até 25 aeronaves, atendendo 35 destinos em todo o Brasil. “A nossa malha aérea é planejada conforme o número de aeronaves que temos. Na medida em que elas comecem a chegar, temos a oportunidade de investir em novos destinos.”

Fábio Cardoso