Controladora da Itapemirim Linhas Aéreas quer retomar voos ainda em 2022 e para oito destinos

Aviação Brasil

A empresa que administra a Itapemirim Linhas Aéreas, a Baufaker Consulting – formada por brasileiros – afirmou ao portal UOL que pretende retornar a voar no Brasil ainda em 2022 e para, pelo menos, oito destinos. A companhia aérea teve suspensas a autorização para voar em dezembro do ano passado e, desde então, se tenta negociar a retomada ao mercado da aviação comercial.

Ao parar de voar, a Ita, então controlada pelo empresário Sidnei Piva, tinha acumuladas dívidas na casa dos R$ 180 milhões. Sem o Certificado de Operador Aéreo (COA), analistas afirmam que esse retorno não será tão fácil e rápido como pensa a diretoria da Ita, que disse ao UOL ter R$ 400 milhões, dos quais R$ 220 milhões de capital de giro para retomar as operações no Brasil.

Na entrevista ao UOL, Galeb Baufaker Junior, que está à frente da Ita, revelou que a empresa terá o mesmo nome e tentará manter grande parte dos funcionários que trabalham na companhia até a sua suspensão. Já as aeronaves estão sendo negociadas com empresas de leasing para começou redonda e vai voltar redonda”, disse Baufaker à UOL, confiante de que o plano possível. “Tendo a gestão correta, não tem como dar errado”, disse.

Sem o COA (Certificado de Operador Aéreo), a nova Itapemirim teria a missão de regular cinco meses, mas agora com cobrança de marcação de assentos e despacho de bagagem vamos baixar (o preço) da passagem, porque isso não existe no mercado. “Queremos reduzir nossa margem de lucro e aumentar o conforto dos passageiros”, disse ele à UOL.

Fábio Cardoso