A Meia Maratona de João Pessoa – que será realizada neste domingo (17) – tem mais de seis mil pessoas inscritas e, entre tanta gente, vários jornalistas que não abrem mão de participar das corridas de rua na Capital paraibana. Três deles têm histórias muito parecidas e contam com uma dose de sacrifícios, desafios e o sentimento puro de felicidade. É o caso de Emmanuela Cristine Leite (33 anos), inscrita para correr 5 km. Apaixonada por atividade física, começou com o incentivo da mãe, que sempre a ensinou que o esporte sempre faz bem para a saúde e o espírito.
“A corrida afeta nossa produção, nossa qualidade de vida, nossa felicidade, nossas relações. Quando a gente está saudável, a gente é mais feliz. Eu ainda estou iniciando, na corrida, sou adepta de outras modalidades, sou iniciante, mas é um desafio que eu chego até o fim, nem que seja nos trotes. É um desafio que faz a gente se sentir mais feliz, a gente se desafia, e quando a gente se desafia se propõe conquistar. Isso é uma brincadeira muito especial para mim, para o meu bem-estar e eu valorizo muito”.
Celina Modesto (34 anos), outra jornalista inscrita, já teve a experiência de correr uma Meia Maratona. “É uma sensação de liberdade que ela me dá, é incrível, e correr na nossa orla ajuda bastante também! É um esporte que faz a gente se sentir bem e é por isso que continuo correndo! Gosto de saber que posso evoluir, mas também correr só por correr, sem pensar em distância ou pace. É democrático!”.
A jornalista disse que começou a correr incentivada por outro jornalista, Cadu Vieira, “que incentiva um monte de gente até hoje”. “No começo, achei diferente, pois eu só treinava na academia, mas logo me apaixonei. Com pouco tempo na corrida, encontrei pessoas que me incentivaram a seguir no esporte e que correm comigo até hoje, como é o caso de Marília Domingues, também jornalista. A corrida da Meia Maratona foi onde fiz meus primeiros 21km e por isso ela é muito especial pra mim! Pretendo repetir no próximo ano, com o treino adequado e uma chegada tão emocionante quanto a primeira vez! A linha de chegada sempre me emociona”.
Para o jornalista Fábio Cardoso (63 anos), correr é uma terapia. Ex-praticante de várias outras modalidades esportivas, decidiu, com 28 anos, que a corrida de rua seria o seu esporte habitual. No currículo, cinco Maratonas, mais de quatro dúzias de Meias Maratonas e incontáveis 10 km. O jornalista foi um dos criadores da corrida até dos próprios jornalistas, ao lado de Hermes de Luna, também jornalista. Criaram a Corrida São Liseu, que chegou à sua 16ª, então organizada pela Associação Paraibana de Imprensa.
“Não correr é algo que me faz falta. É um esporte que mantenho até hoje, mas por prazer, sem querer chegar na frente de ninguém. Meu tempo é aquele que me sinto confortável, não ultrapasso os meus limites. Pra mim, chegar é uma vitória, principalmente, nessa idade agora”, afirmou o jornalista. Fábio, apesar de já ter passado dos 60 anos, consegue melhorar seus tempos durante os treinos e competições, apesar de dizer que não se preocupa com isso. “Corro para me sentir feliz, livre, leve e solto”.
Redação