Talvez não estivesse na pauta do governador da Paraíba, João Azevêdo, mas, meio que de improviso, ele anunciou, nesta segunda-feira (13), durante o lançamento do programa “Paraíba 2025-2026”, que a todos os servidores do Magistério do Estado “o piso nacional está garantido, não precisa ter dúvida quanto a isso. Nós vamos pagar o piso nacional assim como fazemos há tanto tempo. No CCR da Educação, o salário mínimo foi ajustado vai a incorporação da bolsa, mais 20% da bolsa com toda a segurança dos professores e também no Fisco, isso também vai em janeiro ser implantado”.
Na oportunidade, o governador afirmou que pretende proporcionar um reajuste diferenciado para os professores que são prestadores de serviço. “Já nesse primeiro semestre eles terão um aumento diferenciado para a gente reduzir essa diferença entre professor efetivo e professor prestador de serviço. “Essa é uma distorção que precisa acabar. Em duas salas, um professor com o menor salário do que o outro e nós vamos corrigir isso. Até o final 2026 nós vamos igualar esses salários e, em respeito aos professores”.
Outra medida anunciada pelo governador foi a implantação, agora em janeiro, do auxílio-alimentação de R$ 600 para todos os 40.596 servidores que atendem às condições do decreto que foi publicado. Essa medida resultará em aumento real de remuneração. Para quem ganha um salário mínimo representa um aumento de 42%; para quem ganha dois salários mínimos o reajuste será de 20%; para quem ganha três salários mínimos vai ter 14,16% de aumento.; e se ganha até quatro salários mínimos, vai ter 8% de aumento na sua remuneração.
“Esse aumento será real e vai estar nos contracheques, nós não vamos emitir cartão, será implantado no contracheque de cada um dos servidores para que as pessoas possam, através dos seus recursos, dar o destino que mais desejarem ou precisarem. É fundamental entender que esse investimento alto é para esses 40.596 servidores novos, porque nós já temos uma grande quantidade de servidores que recebe o auxílio-alimentação no qual haviam distorções, com alguns recebendo R$ 50, outros R$ 200 e R$ 400. Nós vamos igualar todos no valor de R$ 600”, pontuou o governador.
Fábio Cardoso
