O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), está aberto, mas ainda com algumas restrições. Em dezembro, conforme a concessionária que opera o equipamento, Fraport, serão iniciados os voos internacionais. O Turismo gaúcho sofreu um grande baque em consequência da catástrofe climática que atingiu parte do Estado, especialmente, a capital. E, com o portão de entrada do Rio Grande do Sul reaberto, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Porto Alegre trabalha para que os turistas fiquem na capital gaúcha, ou passem alguns dias antes de seguir para outros destinos, como a Serra Gaúcha. Porto Alegre quer ser mais do que cidade de negócios e está investindo no lazer.
Nesse sentido a secretária da Pasta, Júlia Evangelista Tavares, conversou com a imprensa nacional, nesta sexta-feira (08), no Festival de Turismo de Gramado, que acontece até este sábado (09), no Serra Park. E deu o recado: “Porto Alegre se encontra em um momento de retomada do turismo. E a cidade é uma porta de acesso, o aeroporto é um dos maiores do Brasil, com uma malha robusta. Estamos operando de forma parcial, com 70 a 100 voos por dia, mas em dezembro retomamos com tudo”. Antes da catástrofe, o aeroporto atendia cerca de 25 mil passageiros por dia.
Em seguida, Júlia apresentou um leque de opções de lazer aos quais os turistas podem aproveitar na cidade, como as Rotas Cervejeiras e de Vinhos; a Orla do Rio, que passa por um completo projeto de revitalização e recuperação; a Gastronomia, já que Porto Alegre é considerada a Capital Mundial do Churrasco; a diversidade cultural, com shows de todos os ritmos e tribos; eventos como as Feiras do Livro e do Artesanato; entre outros tantos pontos de entretenimento.
O presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região, Paulo Geremia, também aposta no crescimento das atividades do turismo das cidades mais atingidas. Na capital gaúcha, no setor de Gastronomia, existem 3,3 mil empresas, que empregam 27 mil pessoas, e 91 hotéis, seis hostels e quatro flats, com 14.490 leitos em 7.630 apartamentos. O prejuízo acumulado da hotelaria com as enchentes chegou a R$ 140 milhões, enquanto o de Gastronomia foi de R$ 500 milhões.
Fábio Cardoso