Conforme pesquisa feita pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), 150 empresas de locação de veículos operam atualmente na Paraíba. Juntas, essas locadoras empregam 658 pessoas, que representam 0,8% de todos os empregos diretos (80.378) mantidos pelas empresas de aluguel de carros no Brasil.
O levantamento sobre o total de empregos no setor de locação de veículos foi feito pela primeira vez esse ano, numa iniciativa da ABLA. A associação coletou os dados diretamente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS).
Além do total de trabalhadores na Paraíba e no Brasil, a ABLA constatou que o tempo médio no emprego (rotatividade) dos profissionais nas locadoras de veículos paraibanas é de 30 meses – equivalente à média nacional. Além disso, o estado ocupa a 22ª posição no ranking brasileiro de empregos diretos mantidos por esse setor.
O diretor regional da ABLA na Paraíba, Rossi Alencar, avalia que “a pesquisa é essencial para mostrar que as montadoras, concessionárias e os bancos precisam oferecer aqui políticas comerciais mais constantes, que proporcionem condições para que as locadoras paraibanas aumentem suas frotas, cresçam, atendam mais usuários e gerem ainda mais empregos”.
Segundo Alencar, “nós queremos e precisamos reduzir essa distância da Paraíba do topo do ranking nacional de empregos diretos”, acrescenta. “Porém, mais postos de trabalho também dependem de o poder público nos ver como players essenciais para a mobilidade urbana na capital e no interior”.
Juntas, conforme as estatísticas de frota fornecidas para a ABLA pelo SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados), as locadoras paraibanas têm o total de 4.412 automóveis e comerciais leves, o que representa uma média de 6,7 veículos por trabalhador nas locadoras do estado.
A terceirização (aluguel de frotas inteiras para empresas e órgãos públicos e também para empresas da iniciativa privada) representa 60% do faturamento do setor na Paraíba. O turismo de lazer (pessoas físicas em viagens de férias) está em segundo lugar, com 30% e o turismo de negócios (profissionais em viagens de trabalho) e o vêm em seguida, com 10%.
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