KAIARA apresenta a Amazônia ao visitante em navegações pelo Tapajós e afluentes

Brasil

Na crença de que a Amazônia é um destino de uma potência ímpar para iniciativas de ecoturismo de qualidade, em prol do desenvolvimento sustentável no bioma e do bem-estar de seus povos, que Maria Teresa Meinberg, relações públicas e fundadora da exitosa ONG amazônica Vaga Lume, e os engenheiros Ruy Carlos Tone e Martin Frankenberg lançam a KAIARA, de expedições fluviais pelo Rio Tapajós e seus afluentes.

No momento em ‘soft opening’, a KAIARA – cujo nome é a junção de “mata” (kaá) e “mãe d’água” (iara) na língua tupi-guarani – debuta com o propósito de trazer ao visitante uma experiência legítima, humana e respeitosa na região, por meio da integração com vida comunitária dos povos que habitam a floresta e de experiências exclusivas em meio à singular beleza natural da Amazônia. Criar e fortalecer um turismo que gera renda para as comunidades ribeirinhas e promove a preservação da floresta.

Com base na vila de Alter do Chão, Pará, a apenas 30 minutos de Santarém (STM) – o aeroporto mais próximo – sua frota abarca três confortáveis embarcações que variam entre 5 e 12 cabines privativas, com ar condicionado, refeições completas com menu fielmente regional e uma equipe genuinamente acolhedora e especializada de anfitriões, comandante, marinheiros, cozinheiras e camareiras.

A empresa tem um cronograma anual de saídas regulares, como também opera charters atendendo a grupos e  família. Inclusive viagens de incentivo, eventos e celebrações a bordo para até 48 pessoas, acomodadas entre toda a frota da KAIARA, com as três embarcações partindo juntas.

Num ponto geográfico privilegiado e estratégico, de congruência de três ecossistemas resistentes dentro do bioma amazônico, se encontram os rios de água barrenta (Rio Amazonas), de águas claras (Rio Tapajós) e de água negra (Rio Arapiuns) – cada qual com sua fauna e flora endêmicas. Em todos os roteiros da KAIARA o visitante tem a chance de observar estas mudanças – uma Amazônia em loop, revelando riquíssimas nuances.

Em saídas regulares ou fretadas, de 4 a 6 dias, os roteiros percorrem uma rica diversidade de paisagens, em imersões na floresta, visitas às comunidades locais e também tempo para momentos de pura contemplação e descanso, com direito a petiscos, sucos e caipirinhas com sabores amazônicos. Auroras e pores do sol memoráveis enlaçam os dias de vivências genuínas, combinados a jantares, piqueniques e brindes surpreendentemente produzidos em cenários tão primários e belos.

Tão rico quanto a biodiversidade da maior floresta tropical do mundo são as vivências junto aos ribeirinhos e indígenas – bastante empoderadas e organizadas, aliás, na geração de renda por meio do ecoturismo, do extrativismo, da pesca de manejo, do artesanato, e até da medicina da floresta. Na comunidade São Marcos, às margens do Arapiuns, visita-se uma típica casa de farinha, numa demonstração da produção do alimento que é a base da mesa das populações amazônicas: mandioca. Já na Comunidade do Coroca, no mesmo rio, encanta aos olhos as impecáveis peças artesanato em palha de palmeira de Tucumã. As mulheres artesãs contam até mesmo com uma loja que expõe cestarias, bolsas, jogos de mesas, entre outros produtos. Sobreposta à FLONA – Floresta Nacional do Tapajós – na aldeia de Bragança, com cerca de 22 famílias do povo Munduruku, aprende-se sobre as pinturas corporais próprias da etnia, e também sobre a luta destes povos no cenário atual. Uma boa conversa rompe qualquer um dos esteriótipos sobre a figura do indígena e reforça seu importante papel como verdadeiro guardião da Amazônia.

Gastronomia regional

Na KAIARA, as iguarias locais e produtos regionais adicionam sabor e identidade à vivência amazônica. Dos peixes de rio – filhotes, tucunarés, pirarucus trazidos por homens das comunidades às cozinheiras – aos pratos paraenses como a farofa de piracuí (feita de peixe acari desfiado), o arroz com jambu e o vinagrete de feijão de Santarém, a gastronomia é um ponto alto da experiência. Ainda, algumas das refeições ganham um brilho especial, em tom de celebração da natureza e de viver o momento – quando são servidas em ambientes montados nos cenários naturais, em meio à mata, às margens de igarapés nascentes d’água, e em bancos de areia. A exemplo da Piracaia, o “churrasco” de peixe (geralmente o Tambaqui), assado na brasa nas praias de rio, com todos os acompanhamentos que se tem direito, e claro, caipirinhas de frutas da região (cupuaçu, taperebá, cacau) preparadas na hora.

Época das cheias e igapós

Nos períodos da alta dos rios, de março a julho, é a paisagem das águas. Nesta época que se formam os igapós (florestas alagadas) e podemos passear de canoa entre as copas das árvores. Alguns pequenos igarapés de águas frescas e translúcidas enchem possibilitando banhos em cenários paradisíacos. São nestes meses que todos os locais se tornam acessíveis pelas vias fluviais, e os passeios são mais confortáveis feitos nos barcos grandes.

Época das praias

De agosto até fevereiro, durante o chamado “verão amazônico”, uma paisagem peculiar e muito solar, com bancos de areia fina e clara – daquele jeito que o brasileiro ama e nem sabe que é possível existir na própria Amazônia – convida a banhos de praia, só que de rio, nas águas quentinhas do rio Tapajós como no rio Arapiuns.

Amazônifica-se

É chover no molhado reafirmar que viagens transformam. Mas no caso de uma incursão pela Amazônia, em seus rincões de natureza bruta remanescentes e de biodiversidade pulsante, cada vez mais raros neste mundo descompensado em emissões de carbono e degradação de biomas, a vivência amazônica em si já extrapola a expectativa de satisfação do visitante, na busca por experiências memoráveis de lazer, relaxamento, autoconhecimento, o que seja. Viver dias na Amazônia é um arrebatamento.

Mais que isso, aqueles que conhecem a Amazônia também se dão conta que, só o fato de fazer turismo em solo amazônico já carrega em si um “status de patrocinador” da maior reserva biológica do Planeta. Ao optar por adquirir um produto que se qualifica por ser um motor de desenvolvimento económico e sustentável num contexto que é um tesouro natural, o visitante presenteia a própria Floresta.

Assessoria de imprensa – Fotos: Laura Correa