Sabe aquela pessoa pública que você acompanha desde pequeno, a vê surgir no cenário esportivo, se destacar e passar a ser exemplo em todos os sentidos, de mãe, de atleta, de pessoa, e, de repente, fica sabendo de sua morte. Um grande baque no coração dos brasileiros.
O anúncio da morte da ex-atleta de vôlei Isabel, nesta quarta-feira (16), deixa um vazio enorme no coração de quem acompanha o esporte nacional. A Isabel era como se fosse parte da família de milhões de brasileiros. É inacreditável que uma pessoa vá para outro plano de uma hora pra outra, assim, sem chance de se despedir.
Não serei repetitivo apresentando a história e nem o legado que a Isabel deixa para o Brasil, para o mundo. Apenas fica aqui um lamento, uma tristeza de ver uma pessoa tão jovem aos 62 anos de idade, tão dinâmica, tão amada e que seria peça essencial na mudança da política dos esportes agora no futuro governo Lula da Silva – eleito democraticamente pela maioria dos brasileiros que querem o melhor para essa Nação – nos deixar.
Hoje é dia de lamentar, de chorar, de homenagear essa verdadeira guerreira, símbolo de uma geração que dificilmente iremos encontrar num país com tanta gente que desacredita da democracia, da paz, da harmonia, da convivência com as diferenças.
Fábio Cardoso – Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo
