O coronavírus matou mais uma pessoa pública na Paraíba. O médico ortopedista Gesnner Caetano, de 66 anos, teve morte cerebral nesta terça-feira (25), em um hospital do Recife, onde estava internado com o covid-19 desde o começo de agosto. No início da semana, o estado de saúde dele começou a se agravar, tendo sido encaminhado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Gessner Caetano foi diagnosticado com insuficiência renal e pneumonia causadas pelo covid-19. Ele foi submetido a procedimento de hemodiálise e, a princípio, estava se recuperando bem até apresentar um quadro infeccioso grave, com sangramento nasal.
O médico foi diretor clínico da antiga Casa de Saúde Dr. Brasileiro – onde atualmente funciona o Hospital de Clínicas – no bairro da Prata, em Campina Grande. Apesar de sua atividade no setor de Saúde, Gessner ficou bem mais conhecido como uma pessoa controversa, adepta aos eventos sociais, principalmente, na Serra da Borborema.
Na política, ele também ficou conhecido, desta vez negativamente, quando, nas eleições de 1994, teve seu nome envolvido em um escândalo de carros roubados, que teriam sido distribuídos por ele para alguns candidatos do PMDB, incluindo pedetistas ligados à então ex-deputada Lúcia Braga – também vítima do covid-19 – filiada ao PDT.
Naquele episódio, Gessner foi responsabilizado pela derrota, acusado de ter sido mentor do famoso caso dos carros roubados. Ele sempre negou e se dizia vítima de um complô, afirmando ter sido vítima de todo tipo de agressões e difamações.
Redação