Assim como cada aspecto histórico e cultural do Brasil, a nossa arquitetura também surgiu de um grande processo de miscigenação. Toda a história do país foi moldada a partir da mistura de características e costumes dos povos indígenas, europeus e africanos, então é por isso que cada região brasileira possui suas próprias particularidades arquitetônicas.
Diante desse aspecto, é difícil dizer quando a arquitetura brasileira foi criada ou teve seu ápice, já que ela conta com contribuições que datam desde os nativos, antes mesmo da chegada dos portugueses. O período mais marcante aconteceu entre as décadas de 1950 e 1960, época de atuação dos principais nomes da profissão no Brasil e também o período em que foi fundada a cidade planejada de Brasília.
Além de misturar aspectos arquitetônicos de diversos países do mundo, a arquitetura brasileira tem uma grande herança da Igreja Católica. Durante a época colonial, eles foram determinantes em muitos fatores da cultura brasileira, e todas as construções mais antigas do país seguem o padrão de capelas antigas. Hoje, diversas cidades seguem a mesma lógica dessa época, onde sempre há uma praça em frente a uma igreja que serve de ponto referencial.
A mistura de estilos clássicos com algo mais contemporâneo também é nítida, especialmente nos grandes polos urbanos como a capital de São Paulo. Nessas cidades, é possível encontrar prédios com séculos de existência ao lado de edifícios recentes, com um ar totalmente diferente. São Paulo é uma das cidades que mais se destacam nesse ponto, mas alguns lugares do Rio de Janeiro também possuem uma combinação semelhante.
As influências do Barroco e Rococó, principais movimentos artísticos do século XVI, também se fazem presentes. A maior parte da herança europeia data dessa época, principalmente em construções religiosas. O Nordeste é uma região que ainda conta com essa herança, trazendo paredes bastante detalhadas, cores fortes e telhados com águas inclinadas. Ainda assim, as paisagens continuam mudando e se adaptando, sempre mantendo parte das suas características do passado.
A arquitetura do Brasil sempre foi muito versátil e está sempre aderindo a novas tendências. Podemos citar como exemplo a adoção de energia limpa, um hábito bem consolidado no exterior que vem se popularizando em terras brasileiras. Como ainda não é algo totalmente acessível para todos adaptarem suas casas, a fim de produzir sua própria eletricidade, o mercado livre de energia segue sendo uma das principais alternativas para quem deseja economizar de uma forma sustentável.
Contudo, podemos esperar que o cenário mude gradativamente e, em algum momento, as casas passem a ficar mais preparadas para se adaptar a fontes limpas de energia.
Assessoria de imprensa