Paraíba bate recorde histórico no número de passageiros viajando no período de junho

Aviação Destaque

O movimento de passageiros nos aeroportos brasileiros vem apresentando uma evolução histórica em 2023, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Somente no mês de junho passaram pelos aeroportos 7,2 milhões de passageiros – embarcando e desembarcando – o melhor resultado para o mês desde 2015, superando em 7,5% a movimentação registrada no mesmo período de 2019. No acumulado do ano, o número de viajantes no mercado doméstico chegou a 43,8 milhões, alta de 15% em relação ao primeiro semestre de 2022.  

Entre os estados que se destacaram no ano está a Paraíba. Em João Pessoa, a alta foi de 19% e teve destaque no mês de junho, com a realização do Maior São João do Mundo, em Campina Grande (PB). O estado recebeu quase 130 mil passageiros em junho, um recorde histórico. O Aeroporto Presidente Castro Pinto, na Região Metropolitana de João Pessoa, recebeu 107.329 passageiros (alta de 38,6%), enquanto o equipamento de Campina Grande – João Suassuna – recebeu 22.624 passageiros, uma alta de 39,9%.

Os dados, que também foram divulgados pela Aena Brasil – concessionária que administra os aeroportos paraibanos -, são resultado da parceria entre o Governo do Estado e a Azul Linhas Aéreas, que adotou o aeroporto de Campina Grande como um mini-hub regional, iniciando uma série de voos inéditos de e a partir da cidade paraibana, a exemplo de voos para Salvador (BA), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), entre outros.

No dia 1º de agosto a Azul Conecta dará início a um voo entre Recife (PE) e Cajazeiras, no Sertão paraibano, conectando a região ao maior hub comercial da companhia aérea, permitindo que os passageiros possam ganhar tempo para lazer e negócios. A Azul já opera um voo entre Patos e Recife. 

O Ministério do Turismo estima mais de 4,2 mil voos extras pelo país somente em julho, mês de férias escolares. A região que mais deve receber voos no período é o Nordeste, conhecido por sua extensa costa litorânea e destinos paradisíacos. O número de voos deve ser, em média, 15% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Fábio Cardoso