Hilde Angel visita amigos em João Pessoa e faz elogios à preservação da orla marítima

Destaque Paraíba

Quem esteve recentemente em João Pessoa, e não poupou elogios à cidade, foi a jornalista carioca Hilde Angel, destacando o esmero dos gestores públicos no processo de preservação da orla marítima. Em sua conta nas redes sociais – Facebook e Instagram – Angel relata que passou quatro dias na capital paraibana passeando, revendo amigos e curtindo a natureza literalmente.

Entre os amigos se encontrou com o advogado Marcos Pires – “histórica testemunha ocular do assassinato de Zuzu Angel”. Zuleika de Souza Netto – ou Zuzu Angel -, mãe da jornalista, ficou conhecida mundialmente pela luta e busca de seu filho Stuart Angel, assassinado pelo governo durante o regime militar e transformado em desaparecido político, enfrentando as autoridades da época e levando sua busca a se tornar conhecida no exterior.

Sobre João Pessoa, Hilde Angel fez uma relação entre a orla do Rio de Janeiro e a da capital paraibana. “É a capital mais frondosa do país, com árvores a fazer sombra em todas as ruas e avenidas, bem como não é permitido construir prédios de mais de quatro andares em toda a costa. Mesmo em dia de sol quente, uma brisinha ameniza e faz lembrar a Ipanema de antes do governo de Carlos Lacerda, quando os prédios todos baixos permitiam as carícias do ventinho do mar no bairro inteiro.”

Abaixo segue o depoimento dela feito nas redes sociais:

Com a mente renovada, após quatro dias de brisa boa do mar de João Pessoa, a cidade “Porta do Sol”, primeiro local a amanhecer de todo o continente americano, e onde o calor não esturrica.

Querem saber o segredo? Lá, os gestores foram precavidos. É a capital mais frondosa do país, com árvores a fazer sombra em todas as ruas e avenidas, bem como não é permitido construir prédios de mais de quatro andares em toda a costa. Mesmo em dia de sol quente, uma brisinha ameniza e faz lembrar a Ipanema de antes do governo de Carlos Lacerda, quando os prédios todos baixos permitiam as carícias do ventinho do mar no bairro inteiro.

Assim, as praias são totalmente solares, sem sombra de espigão liberado por gestores imprevidentes, pra não dizer indecentes, que condenaram às sombras as praias do Rio e de outras capitais.

Tudo isso pra dizer que, ao bater do vento leve, na cobertura de Gerardo e Patrícia Rabello, num dos prédios mais bonitos da cidade, encontrei com emoção o advogado paraibano Marcos Pires (e Leca), histórica testemunha ocular do assassinato de Zuzu Angel, da varanda do 7º andar do único prédio de São Conrado. Era na época um estudante de Direito na PUC.

Revi a elegantíssima Tania Paranhos Suassuna, a Ana Maria Farias, mãe de nosso deputado Lindbergh Farias, revi a Luiza (a do Canadá) com seu Davi, e fui apresentada por Moacyr Arcoverde à sua muito jovem e bela mulher.

Conheci o consagrado artista plástico Flávio Tavares (e Alba), cuja obra corajosa expressa o Brasil com luzes, cores, maravilhas e horrores. Ele é grande. Também estive com a pintora Heloísa Maia, que dia seguinte reencontrei, não ela, mas sua obra magnífica, numa expo na Igreja São Francisco. Outros conhecimentos: Patrícia e Alberto Jorge Dantas Sales, defensor público e escritor, Jussara Florentino, Felipe Serpa, Germana e Sávio Parente.

Amizades boas, comidas ótimas (um pastelzinho de carne com açúcar, hummm!), doces e anfitriões nem se fala

Gerardo Rabello é o grande jornalista de comportamento da Paraíba. Forma opinião no social, no político e no empresarial, ao lado de Patrícia, que vestiu vermelho, acho que em minha homenagem.

Fábio Cardoso