Especialista destaca principais segmentos para empreender em 2024

Cotidiano

A chegada de um novo ano é vista por muitos como uma chance de colocar em prática projetos que há anos estão só no papel. No Brasil, de acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor 2022 (divulgado a cada dois anos), 60% dos entrevistados citaram ter uma empresa como um dos seus maiores desejos. Especialistas, no entanto, alertam: para que o sonho de abrir o próprio negócio se torne viável e rentável, é necessário tomar antes algumas atitudes, como participar de capacitações constantes na área de gestão e buscar informações atualizadas sobre quais setores estão se destacando na economia com oportunidades de negócios.

De acordo com o economista e presidente da H. Forte Soluções Educacionais, Horácio Forte, alguns dos segmentos que prometem sucesso em 2024 são o de tecnologia da informação, o imobiliário e o da saúde. “Veja bem, os setores se entrelaçam. A tecnologia da informação que usa o chatGPT e a inteligência artificial, por exemplo, traz significativas melhoras para as empresas voltadas à área de saúde. A telemedicina, por exemplo, e os prontuários digitais de saúde. Tudo isso concorre para o aumento da longevidade da população que, por sua vez, é outro segmento promissor para 2024”, comenta.

Segundo ele, tendo em vista que a população está envelhecendo mais, os produtos voltados para a terceira idade passam a ter uma maior representatividade nos negócios, então naturalmente empresas que busquem alinhar sua produção a esse nicho também têm mais chance de sucesso.

Horácio menciona ainda o crescimento do mercado pet. “É visível atualmente que muitos jovens estão se casando cada vez mais tarde e demorando mais para ter a sua descendência consanguínea, daí acabam adotando um animal, que traz um verdadeiro mundo de produtos e serviços a serem explorados pelo empreendedor, como os planos de saúde para pets”, complementa.

Outro setor destacado pelo especialista é o imobiliário. “O custeio do aluguel está ficando cada vez mais proibitivo. Com isso, toda uma cadeia de negócios passa a ser demandada: o de incorporação, de construção, os condomínios verticais e horizontais. Por outro lado, o governo federal está se preocupando cada vez mais com a qualidade habitacional da população, e isso envolve também aqueles profissionais autônomos, como arquitetos, lojas de design e outras”, avalia, acreditando que quem de alguma forma faz parte desse rol de negócios também terá grandes chances de crescer em 2024.

Assessoria de imprensa