Morreu neste domingo (25) o jornalista Agnaldo Almeida. Com 73 anos de idade, ele vinha lutando contra um câncer e estava internado em um hospital de João Pessoa. O velório acontece a partir das 8h deste domingo, no Cemitério Parque das Acácias, na capital paraibana. A cremação ocorrerá às 17h.
Agnaldo era um dos jornalistas mais celebrados pelos profissionais da área, tendo atuado em quase todos os veículos de comunicação da Paraíba, com destaque para o Jornal A União, onde coordenou a redação por vários anos. Trabalhou também nas redações do Jornal O Norte e Correio da Paraíba; nas revistas A Semana e A Carta; e na TV Tambaú. Ele também foi secretário estadual de Comunicação e diretor da Associação Paraibana de Imprensa (API).
Nas redes sociais muitos jornalistas que trabalharam com Agnaldo Almeida se manifestaram desejando solidariedade à família e enaltecendo o trabalho dele, sempre sensível, gentil e companheiro. Diversas entidades emitiram notas de pesar.
“Fica aqui o voto de pesar de toda Casa de Epitácio Pessoa para este jornalista que ensinou gerações de profissionais de comunicação de como fazer o bom jornalismo político. Agnaldo deixa uma lacuna na imprensa paraibana. Meus sinceros sentimentos a todos os familiares e amigos”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, em nota oficial.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, lamentou a morte do jornalista Agnaldo Almeida. Em sua rede social, o prefeito publicou uma nota declarando sua admiração pelo jornalista e também falando sobre a tristeza pela perda.
Ele ainda ressaltou a grande amizade de ambos construída ao longo dos anos, da convivência na vida política e elogiou o profissional pelo zelo e a fidelidade com a informação no trabalho jornalístico.
Para o prefeito, o amigo Agnaldo Almeida deixa como legado todo esse cuidado com a informação verdadeira.
“Natural de Campina Grande, Agnaldo sempre nos orgulhou por integrar uma geração que redefiniu o papel da Imprensa em nosso Estado”, destacou o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima. O prefeito disse que, apesar de fazer parte de uma geração política que não alcançou ou acompanhou o fulgor do talento de Agnaldo Almeida, sempre admirou a história do profissional da comunicação apaixonado pelo jornalismo e pela vida. Bruno encaminhou à viúva, a também jornalista Naná Garcez, e à família mensagem de profundo pesar.
Fábio Cardoso