Virgens de Tambaú terá Psirico e mais sete trios elétricos e espera arrastar mais de 600 mil pessoas

Paraíba

Os foliões que não perdiam uma programação das Virgens de Tambaú antes da pandemia têm um encontro marcado neste domingo (12) com o bloco carnavalesco que completa, em 2023, 36 anos de história. Com Psirico, banda de axé baiana, como principal atração, as Virgens começam a se concentrar às 15h na avenida Epitácio Pessoa e, às 17h, iniciam a caminhada rumo à Via Folia, onde estão instalados os camarotes oficiais. Também neste domingo quem desfila pelo Folia de Rua são as Víúvas da Torre.

Serão oito trios elétricos na Via Folia puxando as Virgens de Tambaú. Além de Psirico, estão confirmadas as seguintes atrações locais: Liss Albuquerque, Gracinha Teles, Jairo Madruga, Myra Maya, Save The Queen, Artur Queiroz & Banda Abala e Dodô Pressão. O estandarte oficial do bloco leva assinatura do artista plástico Clóvis Júnior.

Carimbado pela alegria e irreverência, o bloco Virgens de Tambaú se consagrou ao longo dos anos como um dos maiores do Brasil, com homens de várias idades vestidos com roupas femininas, esbanjando humor por onde passam e colorindo a avenida. Zeba Lyra, um dos fundadores, estima a participação de mais de 600 mil pessoas este ano.

“As pessoas estão loucas para ir para a avenida para brincar carnaval,se apaixonar, cantar, depois de dois anos vivendo as restrições da pandemia. Paramos em respeito a cidade de João Pessoa, porque não era o momento de promover aglomerações. Então, vamos agora fazer um grande carnaval, cheio de alegria”, acrescentou.

Quem confirma a alegria de voltar às Virgens de Tambaú depois de dois carnavais sem o evento é a primeira roteirista, atriz, diretora e produtora audiovisual trans da Paraíba, Danny Barbosa, que há 22 anos acompanha o bloco.

“Depois dessa pausa, considero que, quem é folião e gosta de blocos de carnaval, de fantasia e sem cordas, deve voltar para celebrar esse retorno e à vida depois desse momento assustador na história contemporânea. É um momento em que fazemos uma homenagem à vaidade, ao carnaval tradicional, das transformações e identidades ocultas. Eu gosto das Virgens, porque é quando eu coloco para fora a hora de pensar numa fantasia, quem vai me ajudar a confeccionar, o impacto que vai gerar na avenida, quanto à originalidade e à beleza. As Virgens para mim é brincar um carnaval num desejo muito grande de paz e alegria, de recomeço principalmente agora”.

Secom João Pessoa