A EgyptAir inaugurou no dia 03 de setembro um marco para a aviação comercial daquele país, iniciando o voo direto entre o Cairo e São Paulo – com pouso no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Inicialmente esse voo será quinzenal, mas, em conversa com o TURISMO EM FOCO, o diretor de operações da Egypt Flights Brasil, Diego Alfonso Martinez, disse que a companhia aérea dará início a um voo semanal a partir de dezembro.
O executivo esteve na Abav Expo, feira de turismo que terminou na sexta-feira, no Rio de Janeiro, para divulgar a nova operação.
Conforme Diego Martinez, a EgyptAir pretende ampliar o número de brasileiros no país, que atualmente chega a 40 mil turistas por ano. O voo sai na segunda-feira do Cairo, chegando em São Paulo às 5h30. O retorno acontece com saída da capital paulista às 5h, também na segunda-feira. Com o voo direto, os brasileiros terão encurtado em cerca de 12 horas de viagem, evitando conexões que eram feitas em Dubai, Qatar ou Roma. “É uma grande comodidade”, afirmou Diego Martinez.
Além da comodidade, o executivo da companhia aérea enfatizou que há uma boa uma economia, tendo em vista que um voo com conexão em Dubai, por exemplo, torna a viagem mais cara, já que os custos do Aeroporto podem ser elevados. Saindo de São Paulo, o ticket médio é de U$ 1,7 mil (ida e volta). Para o setor corporativo e na alta temporada esse valor sobe para U$ 3,5 mil.
Os voos são operados pela empresa espanhola Master Flights e devidamente aprovados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O equipamento é o moderno Boeing 787-9 Dreamliner, que oferece 279 assentos na classe econômica e 30 na classe executiva. A EgyptAir – a segunda maior do país e inaugurada em 2017 – conta com uma frota de 76 aeronaves.
Atualmente com o voo quinzenal os turistas brasileiros podem conhecer e explorar as majestosas pirâmides, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Podem ainda esticar o roteiro para conhecer outros atrativos de Israel, Turquia, Jordânia e Marrocos. A EgyptAir oferece ainda mais de 40 destinos a partir do hub nos Emirados Árabes.
Fábio Cardoso