Rota Cultural Raízes do Brejo começa em Belém e movimenta a economia da região

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A Rota Cultural Raízes do Brejo, formatada através de ações conjuntas entre o poder público, empresários e comunidades, que engloba nove municípios, já se firmou como roteiro turístico, pois atrai milhares de visitantes dos municípios do entorno e até de João Pessoa, fato que leva ao incremento do pequeno comércio e dos equipamentos de hospedagem, aumentando a renda e beneficiando milhares moradores. Além disso, incrementa a Cultura e aumenta o sentimento de pertença, que é o orgulho de pertencer à localidade onde se vive.

A abertura da Rota ocorreu na última sexta-feira em Belém – distante 110 km de João Pessoa – e prossegue até o dia 1º de dezembro passando por Alagoinha, Duas Estradas, Pirpirituba, Lagoa de Dentro, Serra da Raiz, Borborema, Dona Inês e Pilõezinhos.

“O projeto já é uma realidade e busca o resgate da cultura popular das cidades, incentivar e valorizar as atividades artísticas das pratas da casa e cria ambiente para o empreendedorismo, com atividades como a venda de artesanato, comidas típicas e bebidas, inclusive a cachaça artesanal, cuja produção é forte na Região”. disse a presidente da PBTur (Empresa Paraibana de Turismo), Ruth Avelino.

Valeu a pena
A prefeita de Belém, Renata Christine, destacou a importância da Rota Raízes de Brejo como instrumento de divulgação dos roteiros turísticos do município e para o fortalecimento dos pequenos negócios da Região. “É muito gratificante verificar o excepcional envolvimento do nosso povo no evento e, ainda, que os visitantes estão deixando um pouco do dinheiro nas barracas dos pequenos comerciantes, principalmente, num momento de dificuldades para a economia nacional. Isso significa renda para a nossa população”, disse a prefeita.

Um dos pequenos comerciantes que conseguiu faturar com a festa foi João Ferreira da Silva, que é ex-funcionário do Tropical Hotel Tambaú, em João Pessoa, que retornou para Bananeiras há mais de 10 anos e atualmente trabalha como autônomo. “Valeu muito a pena esse esforço de percorrer os 30 quilômetros de Bananeiras até Belém, porque conseguimos, já do meio pra o fim da festa, vender bastante, porque, no começo, choveu bastante”.

Edson Verber – Jornal Correio da Paraíba