Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio da Paraíba realiza primeira reunião presencial em quase dois anos

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Após mais de um ano sem reunião presencial, os membros da Câmara Empresarial de Turismo da Federação do Comércio da Paraíba se reuniu nesta segunda-feira (16), no Sesc Cabo Branco, em João Pessoa, para apresentar uma análise do momento a qual o segmento está enfrentando com a pandemia da Covid-19, a aceleração da vacinação na Paraíba e o início da retomada da economia mundial. A aceleração da campanha de vacinação foi citada por todos os presentes como fundamental nesse momento.

De acordo com o presidente da Federação do Comércio da Paraíba, Marconi Medeiros, há sinais bem claros de que a economia já está sendo girada de forma bastante positiva e que deixa a todos muito entusiasmados. “A pandemia não é culpa de ninguém. Se ficar insistindo nessa tecla, afundaremos com ela”, pontuou o empresário, enfatizando que o momento é de todos se preocuparem com a ‘maternidade’ das empresas e não com o ‘cemitério’. 

Após essa afirmação, Medeiros apresentou alguns números que levam a crer que a atividade econômica começa a ser retomada e que pode chegar a resultados bem parecidos com aqueles antes da pandemia da Covid-19. Segundo ele, dados da Secretaria da Receita do Estado da Paraíba indicam que em 2020 havia quase 120 mil empresas ativas nas atividades ligadas ao setor terciário – que engloba o Turismo. Até junho deste ano, esse número passou para cerca de 130 mil empresas ativas, envolvendo o comércio varejista, atacadista, de serviços e de turismo (hotéis, bares, restaurantes e similares). “Está crescendo o número de empresas”, afirmou.

“O empresário que não aguentou, repassou para outros. Muitos trabalhadores perderam empregos, mas foram indenizados, procurando investir em seu próprio negócio. A arrecadação de ICMS também registrou aumento do segundo semestre de 2020 para o de 2021. O comércio tem o poder de morrer e viver de forma acelerada. Uma das vocações econômicas da Paraíba é o Turismo e o poder público precisa entender a importância desse segmento como fator de oferta de empregos e renda.”

Em relação ao emprego formal, conforme dados do Caged (Cadastro de Geração de Empregos Diretos) de julho, apontaram que os empregos formais vem crescendo. “Turismo cresceu mais do que os comércios varejista e atacadista”, disse Medeiros, que se mostrou otimista com o atual momento. “Mesmo com as dificuldades e obstáculos, o comércio e o turismo não pararam. Vamos tirar a diferença acelerando um pouco mais, continuando mantendo todos os protocolos, pois a pandemia ainda não acabou.”

Fábio Cardoso